O aumento da expectativa de vida e a redução das taxas de mortalidade e fertilidade proporcionaram um crescimento acentuado da população idosa, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento. O ultimo censo realizado no Brasil, em 2010, revelou que havia 14 milhões de idosos, dos quais 55,8% é composto por mulheres. Assim, com o aumento da sobrevida e a feminização das idades mais avançadas, se eleva a ocorrência de enfermidades relacionadas ao envelhecimento da mulher. Dentre essas enfermidades destaca-se a osteoporose, sendo a mais comum doença ósseo-metabólica que atinge as mulheres durante o envelhecimento e a fase da pós-menopausa. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar o conhecimento de mulheres na pós-menopausa sobre osteoporose no Alto Sertão Paraibano. Para isso adotou-se como metodologia um estudo transversal de caráter exploratório, de campo, com abordagem quantitativa e análise estatística descritiva. O estudo foi realizado na cidade de Cajazeiras, com 40 mulheres de um grupo de convivência denominado “Amigos de Irmã Fernanda”, pertencente a um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Campina Grande. Os resultados revelaram que a faixa etária predominante foi de 61 a 63 anos de idade (37,5%); maioria de cor parda (50%); 60% são casadas; 42,5% têm apenas o ensino fundamental incompleto; 55% são aposentadas; e 77,5% recebem de 1 a 2 salários mínimos; 65% não fumam, 92,5% não ingerem bebidas alcoólicas e 62,5% praticam atividade física; 45% apresentam história familiar de osteoporose. 95% têm conhecimento que a osteoporose pode levar ao surgimento de fraturas; 65% das entrevistadas responderam que a osteoporose acomete mais o sexo feminino; 57,5% relataram que o álcool e fumo são considerados fatores de risco para a osteoporose; 50% afirmaram que a menopausa é uma das causas para o desenvolvimento da osteoporose; 90% responderam que a atividade física e o álcool são fatores de proteção para a osteoporose; 77,5% têm conhecimento das conseqüências que a osteoporose pode ocasionar e 52,5% afirmaram conhecer os métodos adotados para o tratamento da osteoporose. Conclui-se, portanto, que a maioria das mulheres entrevistadas apresentam um bom conhecimento acerca da osteoporose, fatores de risco, conseqüências, tratamento e dos cuidados que se deve ter para melhorar e controlar a progressão da perda da massa óssea.