Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARTOGRAFIA DAS MORFOGÊNESES DO RELEVO APLICADA AO ORDENAMENTO TERRITORIAL NA ÁREA DO PERÍMETRO URBANO DE PELOTAS/ RS.

Palavra-chaves: MUDANÇAS CLIMÁTICAS, RELEVO, INUNDAÇÕES URBANAS, CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA, GEOMORFOLOGIA DE PELOTAS Comunicação Oral GT 09 - Mapeamento geomorfológico básico e aplicado
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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este trabalho faz parte do projeto de pesquisa em desenvolvimento de cartografia geomorfológica do perímetro urbano de Pelotas/ RS, o qual, objetiva a representação gráfica de informações morfológicas, morfocronogenéticas e morfodinâmicas do relevo, de modo corroborar para o melhor entendimento das recorrentes inundações, movimentos de massa e ao ordenamento territorial na cidade de Pelotas, em especial, orientar a sua expansão. Abordagens da evolução geomorfológica, mediante análise e cartografia das diferentes morfogêneses do relevo, são bases para compreensão dos fenômenos naturais citados e, portanto, para identificação de áreas de riscos geológicos e hidrológicos. Nessa pesquisa, adotaram-se as proposições teórico metodológicas de definições taxonômicas para a cartografia do relevo apresentadas por Ross (1992): o quarto táxon ou inventário e cartografia das diferentes morfogêneses de relevo. Operacionalmente, realizaram-se atividades em 1) Laboratório de Geotecnologias: a) organização de base de dados vetoriais, matriciais (com destaque ao modelo digital de terreno de 5m, obtido através de aerolevantamento a laser), b) sobreposição de diferentes planos de informações (PIs) (com destaque à sobreposição dos PIs das morfologias de relevo e das litoestratigrafias) e c) edição das diferentes morfogêneses de relevo; e em 2) Campo: a) reconhecimento in loco, com o uso de Sistema de Posicionamento Global e registros fotográficos para a validação cartográfica. A área do perímetro urbano de Pelotas está situada sobre relevos associados ao desenvolvimento da Bacia Sedimentar de Pelotas (unidade morfoestrutural) e da Planície das Lagoas dos Patos-Mirim (unidade morfoescultural). Na área do perímetro urbano foram mapeadas onze morfogêneses de relevo: HOLOCÊNICAS - Planície lagunar (Pl); Planície paludial (Pp); Planície fluvial (Pf); Planície flúvio-lagunar (Pfl); Terraço lagunar (Tl2); Terraço colúvio-aluvionar (Tca); PLEISTOCÊNICAS - Terraço flúvio-lagunar (Tfl); Duna (De); Terraço praial eólico (Tpe); Terraço lagunar (Tl1); Colina colúvio-aluvionar (Cca). As Planícies equivalem a 32% da área do perímetro urbano de Pelotas, os Terraços a 65% e as Colinas a 3%. Considerando-se as mudanças climáticas, pela recorrência sazonal de eventos pluviométricos extremos na região, chama-se a atenção para o risco geológico de ocupações urbanas em segmentos de rupturas clinográficas, com taludes de aproximadamente 4m de altura, entre a Planície (Pl) e o Terraço lagunar (Tl2), assim como, para o risco hidrológico em áreas de Planícies (Pl; Pp; Pf; e Pfl), pois, enquanto superfícies planiformes (com declividades inferiores a 3% e o predomínio de altitudes entre os 3 e 6m) de acumulações Holocênicas, constituem-se vinculadas a rede hidrográfica fluvial, lacustre e lagunar, podendo ser chamadas de planícies de inundação (leitos maior e excepcional dos cursos e corpos d’água). As Planícies são morfogêneses de suscetibilidade natural às inundações e aos alagamentos, nelas se observam ascensões sazonais e perenes do nível freático e a formação de inúmeras áreas úmidas. Desse modo, a fim de se mitigar os impactos das inundações na cidade de Pelotas, recomenda-se fortemente a adoção de políticas de preservação dos ambientes naturais em superfícies de Planícies e se orienta o desenvolvimento de infraestrutura urbana sobre as superfícies em Terraços (Tl2; Tca; Tfl e Tl1) e Colinas (Cca), sobre as quais, ainda se observam notórios vazios urbanos.

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