É perceptível que a população idosa no Brasil e no mundo tem vivenciado um crescimento muito grande; segundo a ONU, em dez anos, essa parcela da sociedade deve atingir o número de um bilhão de pessoas. Esse avanço é nítido e traz consigo uma série de preocupações: será que a sociedade está preparada para essa quantidade de idosos? A partir desse enfoque e ao longo do desenvolvimento histórico da humanidade estão sendo criadas medidas que permitam um fortalecimento na política de convivência com as diversas parcelas da civilização como, por exemplo, O Estatuto do Idoso que vem a unificar-se na luta por igualdade de direitos e de deveres dos idosos. O governo faz o papel de combater o preconceito, seja por meio da saúde, da educação, do acesso ao mercado de trabalho, dentre outras medidas, mas que corroboram com o desejo de inserir os idosos nos espaços públicos ativamente. A Matemática tem um papel fundamental nesse movimento de reintegração dos idosos na sociedade pois ela os auxilia tanto na recuperação de habilidades quanto no prazer em “ser útil” (um estigma que os idosos enfrentam diariamente). A memória, a percepção e o raciocínio lógico são exemplos práticos que a Matemática pode desenvolver nos idosos. Assim, realizamos uma análise quanti-qualitativa de natureza etnográfica com o objetivo de situar-nos nas primeiras impressões desse fenômeno aqui decorrido.