Os povos ciganos são indivíduos de comunidade tradicional que habitam o Brasil desde o século XV, quando vieram deportados da Europa trazendo consigo uma bagagem de estigmas e preconceito que perduram até os dias atuais. Para essa produção científica, optamos por uma pesquisa bibliográfica qualitativa, conseguindo livros e artigos que tratam do tema indicados por pesquisadores/as que estudam este e pesquisando em sites científicos. Este estudo não foi exaustivo e nos fundamentamos teoricamente em vários/as estudiosos/as. Destacamos: Rodrigues (2023) (2012); Filho (2022); Mangueira & Barbosa (2019); Flores (2014) e Moonen (2013) (2012), dentre outros/as e algumas legislações, como: Constituição Federal (1988); Ciganos - Documento Orientador para os Sistemas de Ensino (2014) e Povo Cigano – O direito em suas mãos (2007). Os principais resultados apontam que estes povos vieram para o Brasil principalmente da Europa (Etnia Calon); Que chegaram aqui em nosso território com uma enorme bagagem de estigmas e preconceito gratuitos que duram até hoje; Que possuem uma vasta e rica cultura produzida ao longo dos séculos, ainda pouco conhecida; Que os ciganos brasileiros tem poucos direitos, conquistados as duras penas, que na maioria das vezes, não são respeitados; Que alguns grupos já estão residindo em moradias e lugares fixas, sendo seminômades e/ou sedentários; Que fazem uso de alguns meios para sua sobrevivência, como: o comércio, a leitura de mãos (Quiromancia) e cartas (Cartomancia). Enfim, podemos afirmar com base em nossas reflexões que os povos ciganos no Brasil vivem na invisibilidade.