Entender o processo de aprendizagem dos indivíduos requer um conhecimento amplo das ciências que estudam a condição biológica e cultural do ser humano. A psicopedagogia integra-se a esse conhecimento quando aborda questões cognitivas e afetivas e os transtornos e barreiras que impedem ou limitam a capacidade de apreender conceitos objetivos e/ou subjetivos. A filosofia, por sua vez, fornece o estudo sobre o significado da existência e da essência humana. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo buscar o diálogo entre a psicopedagogia e a filosofia, para entender três questões importantes: quem é o sujeito que aprende, como aprende, para que aprende. Através de um estudo bibliográfico, com base nos autores como Rosseau (2017), Fernández (1991) e Arendt (2016), pode-se pensar na psicopedagogia, tendo como referência os estudos da filosofia, enquanto ciência, com o intuito de expandir sua própria filosofia sobre a condição humana, na perspectiva de um sujeito aprendente e, ao mesmo tempo, ensinante. Pode-se concluir que as ciências e as áreas de conhecimento, podem servir como propulsoras de ideias que buscam responder questões humanas que permeiam o indivíduo e seu processo de aprendizagem, em um milênio marcado pelo excesso de informações e a rapidez com que é preciso assimilar, acomodar um número significativo de dados.