O Atendimento Educacional Especializado (AEE) visa promover a inclusão escolar de alunos com deficiências, oferecendo recursos e estratégias pedagógicas que atendem às suas particularidades. No entanto, a eficácia e a abrangência do AEE na promoção de uma inclusão genuína são temas de debate. Embora o AEE represente um avanço significativo na educação inclusiva, sua implementação enfrenta desafios que vão desde a falta de preparo e formação adequada dos professores até a escassez de recursos e infraestrutura nas escolas. Além disso, a efetiva inclusão depende não apenas de adaptações curriculares, mas também de uma mudança na cultura escolar, que deve valorizar a diversidade e promover o respeito e a aceitação das diferenças, necessitando de fatores como, o comprometimento da comunidade escolar, políticas públicas eficientes e a participação ativa da família. Este artigo investiga a eficácia do AEE na promoção da inclusão escolar, questionando se as práticas atuais estão alinhadas com o objetivo de garantir uma educação de qualidade e acessível a todos. A metodologia emprega pesquisa qualitativa com uma revisão bibliográfica do conteúdo, e um questionário aplicado a três profissionais do AEE, visando captar suas percepções e experiências com o atendimento. Através dessa abordagem, o estudo busca compreender a realidade vivida nas salas de AEE, avaliando se as políticas públicas vigentes, a formação de professores, a infraestrutura das escolas, e a participação da família e comunidade estão contribuindo para uma educação verdadeiramente inclusiva. Nos apoiamos em teóricos como Gil (2008) para auxiliar na metodologia e Moura (2010), Bona (2008), Correia (2006), entre outros para o aporte teórico bibliográfico. Este trabalho contribui para o debate sobre a inclusão educacional, propondo reflexões sobre como o AEE pode ser aprimorado para atender melhor às necessidades de todos os alunos.