Este estudo, elaborado em parceria com o Grupo de Estudo NEPEDHI, investigou os obstáculos encontrados pelos estudantes do segundo ano do Ensino Fundamental na aquisição da habilidade de escrita. Empregando uma abordagem qualitativa e um estudo de caso, o enfoque foi nos índices reduzidos de progresso em avaliações diagnósticas municipais e externas. O estudo analisou o impacto das atividades contínuas em uma perspectiva inclusiva e sociointeracionista, propondo como essas práticas podem ajudar a contornar os desafios de aprendizado dos alunos. As atividades contínuas, integradas regularmente ao currículo, englobam a Hora do Conto, leitura em voz alta, intercâmbio de livros na biblioteca, uso de materiais tangíveis, escrita criativa, trabalhos colaborativos, jogos e momentos recreativos. Os resultados revelaram que tais atividades desempenham um papel fundamental na superação das dificuldades de aprendizagem da escrita, proporcionando um ambiente de aprendizado constante e uniforme. Ademais, ao fomentar a inclusão, essas práticas garantem que todos os alunos tenham igual acesso a oportunidades de aprendizado e suporte necessário para superar os desafios de aprendizado. A abordagem inclusiva adotada nas atividades contínuas na alfabetização contribui para o desenvolvimento das habilidades das crianças e para a criação de um ambiente de sala de aula mais colaborativo. Os educadores têm um papel fundamental na execução eficaz dessas atividades, adaptando-as conforme necessário para atender às necessidades individuais de cada aluno. Portanto, o estudo ressalta a importância das práticas inclusivas e regulares na alfabetização para garantir que todos os alunos tenham a chance de desenvolver plenamente suas habilidades de escrita, especialmente em ambientes com diversidades de aprendizado.