Artigo Anais do X CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA RESIDENTE NO CUIDADO DE PESSOAS IDOSAS COM DIABETES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

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Publicado em 20 de dezembro de 2023

Resumo

Introdução: Com a transição demográfica e epidemiológica, nota-se o aumento da incidência das doenças crônicos degenerativas, que juntamente com a inatividade física, a alimentação inadequada, a obesidade requer atenção, especialmente no que tange aos cuidados ao idoso, haja vista as possíveis limitações ocasionadas pela senescência. O Diabetes Mellitus (DM), quando não tratado adequadamente, pode ocasionar complicações que limitarão a autonomia e independência, sendo fundamental a atuação de profissionais que foquem na preservação da funcionalidade, independência e autonomia. Metodologia: Trata-se de relato de experiência de residente de educação física vinculado ao programa Multiprofissional em Atenção Básica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o trabalho visa fomentar o diálogo sobre a importância de ações interdisciplinares, com foco na promoção do envelhecimento ativo da pessoa idosa com DM. Resultado e discussão: O primeiro contato acontecia com intermédio do agente comunitário de saúde, facilitando dessa forma o estabelecimento de vínculo. Na primeira visita após a escuta inicial, foram aplicados anamnese e avaliação das condições de saúde, através de medidas antropométricas e funcionalidade do idoso, para que após pudesse estabelecer quais condutas seriam tomadas para o manejo do DM. Dentro das atribuições do profissional de educação física, o olhar e cuidado integral do usuário, através de ações de prevenção e promoção a saúde é indispensável. Essas ações foram executadas de forma que possibilitasse o retardo/estagnamento de sequelas da doença, a promoção do bem-estar, autonomia e despertar da percepção sobre os benefícios da atividade física para a saúde do idoso. Conclusão: Na atenção primária, é comum se deparar com idosos com DM, muitos com polifarmácia e pouco entendimento sobre os benefícios da terapêutica não medicamentosa. O acompanhamento do profissional de educação física, pode despertar nos idosos a relevância de associar medicamentos e práticas corporais para o autocuidado e manejo da DM.

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