Introdução: O processo de envelhecimento favorece a instalação de disfunções devido a modificações fisiológicas. A alteração das funções físicas, perceptivas, musculares e cognitivas se relacionam diretamente com o risco de quedas na população idosa. Entre essas modificações há a Síndrome da fragilidade, um estado fisiológico de vulnerabilidade a estressores e é caracterizada por massa e força muscular reduzida e baixa energia para as atividades do dia a dia. Objetivos: Analisar a relação entre a síndrome da fragilidade e queda em idosos no Brasil. Metodologia: O estudo foi elaborado como uma revisão de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde com os descritores Idosos, fragilidade e quedas; publicados de 2018 a 2023. Foram obtidos, inicialmente, 91 artigos que, após aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos a um corpus amostral de 8. Conclusões: Um estudo realizado com 101 pacientes com idade maior ou igual a 60 anos evidenciou que a Síndrome da fragilidade foi identificada como um fator de risco importante para quedas em uma parcela considerável de participantes, o que foi mais evidente nos voluntários com idades maiores. Outro estudo observacional realizado no interior de São Paulo analisou a população de idosos com Síndrome da Fragilidade institucionalizados e as morbidades associadas a esses indivíduos, entre os mais frequentes foram alterações no equilíbrio (74,2%), alterações cognitivas (83,9%) e sintomas musculoesqueléticos (67,7%), ambas características que elevam o risco de quedas. Considerações finais: Observa-se então, na literatura, que a população idosa está susceptível a Síndrome da Fragilidade e por conseguinte a maior risco de quedas, evento que interfere diretamente na qualidade e expectativa de vida dessas pessoas.