O processo natural de envelhecimento traz consigo diversas alterações fisiológicas e metabólicas para o organismo acarretando concomitantemente o desenvolvimento de complicações a saúde e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão e diabetes, para evitar isso é necessária uma abordagem efetiva no acompanhamento e manutenção da saúde de indivíduos idosos, tendo isso em vista, a hemoglobina glicada é um exame que pode ser realizado para avaliar os níveis glicêmicos desses pacientes a longo prazo determinando o perfil glicídico de aproximadamente 3 meses com riscos mínimos. O trabalho foi realizado através de um estudo quantitativo, explicativo, de corte transversal, onde, obtiveram-se dados do Centro Laboratorial de Análises Clínicas – LTDA (CLAC), avaliou-se uma população de pacientes com idade de 60 a 96 anos, de ambos os sexos, no período de março a maio de 2023, onde avaliou-se uma amostra de 482 pacientes, onde, 339 realizaram este exame e se enquadraram no objetivo da pesquisa. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba sobre o parecer de número 2.584.209. Em síntese foi observado que o perfil glicídico relacionado a hemoglobina glicada foi variado em sua maioria, onde, dos 339 pacientes analisados que realizaram este exame, 61 (18%) apresentaram valores inferiores a 5,7%, 152 (44,84%) foram observados com valores na faixa de 5,7 e 6,5% e 126 (37,16%) apresentaram valores superiores a 6,5%. Podendo-se perceber em suma que a maioria dos pacientes avaliados apresentaram valores entre 5,7 e 6,5% os quais podem ser classificados como pacientes com riscos de desenvolvimento do diabetes e, portanto, devem ser adotadas medidas para evitar a progressão do quadro destes pacientes e assim garantir um envelhecimento saudável.