O enfoque na "década do envelhecimento saudável- 2020-2030” preconizado pela Organização Mundial da Saúde e incrementado nas Américas pela Organização Pan-americana da Saúde, implica no desenvolvimento de políticas e programas voltados para as pessoas idosas em diferentes países, preconizando que essas pessoas participem ativamente dos aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da sociedade. Nesse sentido, programas em museus podem ser uma das estratégias para tratamento e melhora das condições de saúde das pessoas idosas. O objetivo desse estudo foi discutir, com base na literatura, de que forma as ações realizadas nos museus podem favorecer a promoção da saúde no envelhecimento. Tratou-se de um estudo de abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa, no qual foram analisadas 15 publicações, dos últimos 10 anos, advindas principalmente de países desenvolvidos, quase todas no idioma inglês. Constatou-se que as intervenções puderam ser categorizadas em torno de dois eixos principais: intervenções com foco nas demências, intervenções visando estimular a participação social. Além desses dois eixos foram encontradas também outras duas possibilidades: uma delas, relacionada a promoção do bem-estar e outra enfatizando a Educação em Saúde. Com base nos estudos encontrados e analisados, conclui-se que o tema ainda é mais discutido nos países desenvolvidos e apesar de ser evidenciado um incremento na produção do conhecimento especialmente nos últimos cinco anos, em países da américa latina, com aumento no número de publicações crescente ao longo dos anos que se seguiram.