Introdução: As quedas ocorrem em todas as fases da vida, sendo mais frequentes na infância e na idade mais avançada, quando pode se constituir em um evento mórbido que diminui a qualidade de vida, podendo levar ao óbito. Elas estão entre os principais eventos adversos que podem ser prevenidos em instituições de saúde como no ambiente domiciliar. Assim, a queda é definida como um deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais, resultando ou não em dano. Desta forma, a sociedade como um todo precisa cada vez mais ter o cuidado e presteza quando o assunto é “Cuidar do Idoso”, dando a ele a possibilidade de envelhecer com qualidade e de forma segura em todos os ambientes. Nesse contexto, a presença do cuidador capacitado é de extrema relevância e traz benefícios para o idoso especialmente no tocante a identificação dos fatores intrínsecos e extrínsecos das quedas, objetivando minimizar as limitações resultantes desse evento. Objetivo: Descrever a experiência de uma oficina que abordou o tema de prevenção de quedas em ambiente domiciliar. Logo buscou–se responder a problemática: qual o papel do cuidador de idosos na prevenção de quedas na pessoa idosa no ambiente domiciliar? Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da disciplina de Cuidados a saúde da pessoa idosa I, onde foi montado cenários que colocam o idoso em situações de risco para as quedas, abordou questões relativas ao uso de calçados, iluminação, piso e condições fisiológicas do idoso. Resultados: A partir da oficina realizada percebeu-se que os fatores mais frequentes para as quedas foram: dificuldade para andar; declínio cognitivo; dificuldade em realizar atividades de vida diária; utilização de quatro ou mais medicamentos por dia; história de quedas com fraturas e outras comorbidades. Portanto as quedas têm resultados em algumas consequências. Essas condições têm sido imobilização, lesões de tecidos moles, contusões, entorses, feridas e abrasões, lesões musculares e neurológicas, surgimento de outras doenças, dor, declínio funcional e da atividade física, hospitalização, reabilitação, institucionalização e morte. Deste modo, é importante que o cuidador estabeleça medidas de prevenção com base nos fatores evitáveis e nas consequências das quedas. Considerações finais: Este trabalho contribuiu para a minha formação enquanto futuros cuidadores pois é importante considerar o impacto que as quedas resultam e desta forma pensar nas medidas preventivas.