A Doença de Parkinson (DP) é classificada como segunda doença crônica neurodegenerativa de mais casos entre indivíduos acima de 55 anos. É uma doença do Sistema Nervoso Central (SNC) que possui como fisiopatologia a perda progressiva de neurônios dopaminérgicos, principalmente na região cerebral da substância negra e, assim, há uma diminuição da disponibilidade de dopamina, um neurotransmissor responsável pela motricidade. Tendo em vista a perda de funcionalidade no idoso, uma das consequências principais da DP é o aumento do risco de quedas. Isso pode ser mais bem visualizado por meio da maior recepção de idosos com essa condição de saúde na Atenção Primária e nos hospitais apresentando fraturas de fêmur. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é analisar como a Doença de Parkinson se relaciona com a ascensão dos casos de quedas na terceira idade. Em relação ao referencial teórico-metodológico, trata-se de um estudo do tipo revisão da literatura. Para coleta de dados foram realizadas buscas na base de dados SCIELO, BVS e GOOGLE ACADÊMICO utilizando os descritores: “Doença de Parkinson”, “Quedas” e “Idoso” conforme DeCS, priorizando artigos publicados entre o período de 2018 a junho de 2023 nos idiomas português e inglês. No que tange à discussão, a doença de Parkinson, por ser uma condição progressiva, a pessoa acometida tem mudanças da estabilidade postural e do equilíbrio, e por conseguinte, danos à marcha, fatos relacionados à tremor na ausência de movimento, bradicinesia e rigidez na musculatura plástica. Assim, tais oscilações nas funções motoras se associam à maior incidência de quedas, principalmente nos idosos. Desse modo, tal grupo minoritário fica vulnerável e com maior dependência para as atividades de vida diária (AVD), o que contribui tanto para a diminuição da qualidade de vida e mobilidade quanto para o aumento do processo de isolamento social e de institucionalização.