A doença de Alzheimer (DA) configura-se por ser uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva, causando assim, deterioração cognitiva e de memória constante em pessoas com idade média acima de 60 anos. É a forma mais comum de demência, caracterizada por alterações no cérebro, como acúmulo de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares composto por proteína tau, que afetam diretamente a comunicação entre as células nervosas, ocasionando prejuízos progressivos na conectividade cortical. Com este cenário em vista, é notório a importância da promoção em saúde para pessoas diagnosticadas com DA, no reconhecimento de sintomas iniciais como colapso de memória, dificuldade para realizar atividades básicas do cotidiano, e retardo de sintomas graves como perda completa da memória e do reconhecimento de entes queridos. Diante disso, o objetivo deste estudo é analisar acerca das intervenções não farmacológicas na pessoa idosa com Alzheimer e a importância de tais práticas no estilo de vida destes. A metodologia utilizada foi do tipo revisão bibliográfica realizada por meio da busca de artigos nas fontes SCIELO e BVS nos idiomas português e inglês, utilizando os descritores: “Doença de Alzheimer”, “Saúde do idoso” e “Qualidade de vida”, conforme DeCS, priorizando artigos publicados entre o período de 2018 a 2023. No que tange positivamente ao processo de saúde-doença nas pessoas com Alzheimer, é importante discutir a inserção destas nas terapias ocupacionais e musicoterapias, também é necessário, destacar a importância dos jogos, atividades para memória e exercício físico garantindo maior qualidade de vida e prazeres diários, visto que, a predisposição à DA é mais prevalente em pessoas analfabetas, que apresentam doenças crônicas e hábitos de fumar. O presente estudo discorre sobre os benefícios gerados na promoção do cuidado dos pacientes com DA, corroborando para realização das atividades de vida diária e para uma vida mais digna.