O uso de celulares tão comum na educação atual era muitas vezes proibido em salas de aula de todo o país, pois se acreditava em uma educação baseada somente em livros didáticos para o aprendizado. Era padronizado que a atenção do aluno deveria estar integralmente direcionada aos estudos, na fixação do aprendizado passado pelos educadores, e que o celular desviaria o aluno desse objetivo. No ano de 2020 o mundo inteiro teve que se reinventar diante de uma pandemia que se alastrava mundialmente e no Brasil não foi diferente. Para que o processo educativo não fosse interrompido, o Ministério da Educação (MEC) implementou o ensino de forma remota como substituição das aulas presenciais durante a pandemia de COVID-19. Isso fez com que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), também conhecidos como recursos tecnológicos, fossem muito mais utilizadas para a educação. O celular se tornou uma das principais ferramentas para que os alunos pudessem assistir aula, e para muitas pessoas, a única ferramenta acessível para este fim. Com a volta das atividades presenciais o uso de celular em sala de aula se tornou novamente um problema a ser enfrentado pois, se usado para outros fins durante a aula, pode acarretar em vários problemas no aprendizado. Apesar disso se utilizado adequadamente e no momento correto ele pode ser um grande aliado como recurso didático. Exemplos de usos são pesquisas sobre o conteúdo, utilização de jogos didáticos, visualização de elementos importantes para a aula que não possam estar presentes fisicamente na classe, dentre vários outros. Concluímos que o celular pode ser considerado um aliado das aulas desde que seu uso seja realmente voltado para a aula e orientado pelo professor. Os métodos tradicionais são importantes para o ensino e as tecnologias são apenas complementos para facilitar o aprendizado.