Este trabalho busca analisar um processo formativo sobre elaboração de sequências didáticas para o ensino de Química com o uso de diferentes abordagens da linguagem. Com isso o mesmo parte da ideia de que o ensino de Química é caracterizado como uma área que compõe o conhecimento científico, utilizando modelos, representações, e uma linguagem própria. Pesquisas na área de ensino de Química, afirmam que para compreender a Química, é preciso entender a sua linguagem. Desse modo, a pesquisa foi feita com a realização de um processo formativo durante duas semanas com alunos do curso de Licenciatura em Química de uma Universidade Pública de Serra Talhada a partir da produção de sequências didáticas que contemplassem os diferentes aspectos da linguagem, além da contribuição da mesma no processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa teve caráter qualitativo, uma vez que, os dados foram analisados predominantemente de forma descritiva, mediante um método de cunho interventivo, contando com a realização de um processo formativo com a produção de sequências didáticas seguindo o modelo proposto por Méheut (2005) e Patro (2008). Com isso, as Sequências Didáticas (SD) foram analisadas considerando três categorias, sendo elas: Categoria 1 (Aspectos da dimensão epistêmica); Categoria 2 (Aspectos da dimensão pedagógica); Categoria 3 (Aspectos do método 5E). E para a análise das características de linguagem nas sequências didáticas, considerou-se as seguintes categorias de análise: Mais que suficiente (MS01); Suficiente (S02); Pouco suficiente (PS03). Dessa forma, os resultados da análise apontam que, as sequências didáticas produzidas pelos sujeitos de pesquisa, foram concebidas de acordo com os parâmetros propostos durante a formação e que os alunos foram capazes de ampliar suas concepções sobre a linguagem e seu papel no ensino de Química, além de compreenderem a potencialidade de se trabalhar com a linguagem em sala de aula.