A depressão é cada vez mais frequente na terceira idade, embora a maioria dos idosos possam ser considerados mentalmente saudáveis, estes são tão vulneráveis aos distúrbios psiquiátricos quanto os jovens. O isolamento social, problemas de comunicação e conflitos com a família e outros motivos podem contribuir ou desencadear a depressão, seu tratamento na maioria das vezes exige o uso de antidepressivos, esta classe de medicamentos pode trazer riscos à saúde da pessoa idosa. O presente artigo propôs a avaliar o uso de antidepressivos e o impacto desse tratamento na qualidade de vida de idosos. Foram utilizadas produções científicas com bases nos periódicos: Lilacs, BVS e Scielo. Entre os anos de 2017 a 2022. Os resultados revelaram que a depressão é uma doença com grande incidência e os sintomas mais expressivos podem levar ao suicídio, principalmente em idosos acima de 70 anos. Em um estudo foram entrevistados 42 idosos residentes em instituição de longa permanência, onde 19% faziam uso de dispositivos auxiliares como bengala e a maioria dos idosos apresentou sintomas depressivos e comprometimento do estado cognitivo. Mostrando que, a prevalência de sintomas depressivos entre moradores de instituição de longa permanência é mais elevada do que entre aqueles que moram com suas famílias. Outro estudo no Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) ficou constatado num período de 5 anos estudados, houve 1.362 notificações por intoxicações medicamentosas, das quais 692 foram causadas por psicofármacos, e com motivação suicida. O tratamento com antidepressivos é muito eficiente na prática clínica, porém a utilização sem orientação pode apresentar riscos que comprometem a adesão terapêutica e à saúde do idoso, causando graves problemas. Os estudos revelaram a extrema necessidade de maior acompanhamento e atenção, sendo necessário a busca por medidas que atuem diretamente no cuidado desta população, no sentido de tratar e prevenir sinais e sintomas apresentados.