ESTA PESQUISA TEM COMO OBJETIVO PENSAR, A PARTIR DA NARRATIVA DE UMA MILITANTE LÉSBICA, A PRODUÇÃO DO CORPO LÉSBICO ENQUANTO FERRAMENTA DE INSURGÊNCIA POLÍTICA. ESSA TEMÁTICA SURGE DE UMA PESQUISA DOUTORAL QUE TEM COMO OBJETIVO ANALISAR NARRATIVAS SOBRE TRAJETÓRIAS PRODUZIDAS POR MULHERES LÉSBICAS INTEGRANTES DE MOVIMENTOS SOCIAIS LÉSBICOS QUE DISCUTEM FORMAS DE ENFRENTAMENTO À LESBOFOBIA NO CEARÁ. ELA ESTÁ LIGADA AO GRUPO DE PESQUISAS E INTERVENÇÕES SOBRE VIOLÊNCIAS, EXCLUSÃO SOCIAL E SUBJETIVAÇÃO (VIESES/UFC). UTILIZA-SE DA PESQUISA-INTERVENÇÃO COMO MÉTODO QUALITATIVO DE INVESTIGAÇÃO, TENDO COMO FERRAMENTA DE CONSTRUÇÃO DE DADOS A ENTREVISTA AUTOBIOGRÁFICA E PARA ANÁLISE A PRÓPRIA PERSPECTIVA FEMINISTA. ESTA PESQUISA FAZ USO DE APORTES DA PSICOLOGIA SOCIAL EM DIÁLOGO COM FEMINISMOS LÉSBICOS E DECOLONIAIS ENQUANTO PRODUÇÃO DE EPISTEMOLOGIAS SUBALTERNAS JUNTO A MULHERES LÉSBICAS. NESSE RECORTE, A MILITANTE LÉSBICA CARTOGRÁFICA OS AVANÇOS POLÍTICAS REFERENTE AOS DIREITOS LGBTQIA+ NA CIDADE DE FORTALEZA, SOBRETUDO DURANTE A GESTÃO DA EX-PREFEITA LUIZIANNE LINS (PT), TENDO UMA QUEDA NOS AVANÇOS DESDE OS NOVOS GESTORES E PELO ENFRAQUECIMENTO DO MOVIMENTO SOCIAL. A PARTIR DESSA NARRATIVA, ESPAÇOS COLETIVOS, QUE ORA INVISIBILIZAM AS LÉSBICAS COMO INSTITUIÇÕES POLÍTICAS, FORAM HABITADOS E DESMANTELADOS PELA PRESENÇA DE UMA MULHER LÉSBICA QUE FAZ DE SEU CORPO DISSIDENTE MATÉRIA DE LUTA E (R)EXISTÊNCIA. CONTRIBUINDO ASSIM PARA CONSTRUIR POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO LGBT+ NA CIDADE DE FORTALEZA. ATUALMENTE, MULHERES LÉSBICAS E BISSEXUAIS TÊM SE UNIDO PARA PENSAR UM NOVO COLETIVO DE MULHERES QUE PAUTEM SUAS SINGULARIDADES E COBRE DOS GESTORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA O CUIDADO E VISIBILIDADE.