A SEGUINTE PROPOSTA É PARTE DA PESQUISA QUE VENHO DESENVOLVENDO NO MESTRADO ONDE ACOMPANHO O USO E APROPRIAÇÃO DE UMA PRAÇA POR MEIO DE UM BAR E SEU PÚBLICO, MAJORITARIAMENTE LGBTQI+, EM NATAL-RN. AQUI, BUSCO REFLETIR SOBRE A CENTRALIDADE DO CORPO E OUTROS CONTORNOS QUE EMERGEM NA EXPERIMENTAÇÃO DA CIDADE EM CONTEXTO PANDÊMICO. PARA ISTO, SÃO EXPLORADOS OS ATRAVESSAMENTOS DO PESQUISADOR EM CAMPO, QUESTÕES ÉTICAS E GESTÃO DE RISCO, ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE QUE SE DESLOCA, SE MOVIMENTA PARA APREENDER OS NOVOS TRAÇADOS E DINÂMICAS URBANAS. ENTENDENDO A PANDEMIA COMO MÚLTIPLA, QUE VAI SE CONSTITUINDO DE FORMAS DIFERENTES PARA OS DIVERSOS GRUPOS E SUJEITOS, MANTER-SE NAS RUAS SEGUINDO OS ATORES, QUE NELA PERMANECEM E DESENHAM ESTRATÉGIAS FRENTE AO VÍRUS, SE MOSTRA UM INTERESSANTE CAMINHO PARA OBSERVAR E COMPREENDER O FAZER CIDADE. TENTO MESCLAR A OBSERVAÇÃO IN LOCO, FIXA, E UMA INVESTIGAÇÃO EM MOVIMENTO, UTILIZANDO A BICICLETA E O PEDALAR COMO MEIO PARA TRANSITAR PELA CIDADE E TAMBÉM ENQUANTO FERRAMENTA DE OBSERVAÇÃO. ESSE PROCESSO TEM ME AUXILIADO A ENTENDER ESTA EXPERIÊNCIA CORPORIFICADA DE ESTAR NA RUA APESAR DOS RISCOS DO CORONAVÍRUS. ASSIM, ME DEPARO COM DINÂMICAS URBANAS QUE TÊM SIDO REMODELADAS PELOS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DOS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE, OS DECRETOS GOVERNAMENTAIS E AS RESPOSTAS DOS SUJEITOS QUE MANTÊM A CIDADE EM MOVIMENTO.