MARTINS, Aline Correia et al.. . Anais V Desfazendo Gênero... Campina Grande: Realize Editora, 2021. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/79349>. Acesso em: 24/11/2024 16:00
O TRABALHO EM TELA PROBLEMATIZA A AGONÍSTICA DA INTELECTUALIDADE NEGRA EM INTERSECÇÃO COM GÊNERO E SEXUALIDADECORPOS DE MULHERES PRETAS SÃO CORPOS CONSIDERADOS COMO CORPOS ABJETOS, DESUMANIZADOS, DESPOSSUÍDOS DE HUMANIDADE, INTELECUTALIDADES NEGADAS. MULHERES PRETAS CONTRIBUÍRAM E CONTRIBUEM PARA O CAMPO ACADÊMICO E MILITÂNCIA FEMINISTA E RACIAL – A PARTIR DE SUAS MOVIMENTAÇÕES COM FALAS E ESCRITAS DENTRO-FORA DO CAMPO DAS UNIVERSIDADES -. A PARTIR DA CONVERSA TEÓRICO-EMPÍRICA COM TRÊS INTELECTUAIS PRETAS QUE JÁ NÃO ESTÃO PRESENTES MATERIALMENTE, MAS QUE INFLUENCIARAM E INFLUENCIAM PENSAMENTO BRASILEIRO E AS NOVAS GERAÇÕES DE INTELECTUAIS PRETAS, BUSCAMOS MOVIMENTOS DE CRÍTICA E (ALGUMA) REVERSIBILIDADE AOS EPISTEMICÍDIOS COTIDIANOS AINDA PRESENTES NA UNIVERSIDADE E CAMPO AMPLO DO PENSAMENTO SOCIAL BRASILEIRO. BEATRIZ NASCIMENTO, LÉLIA GONZALEZ E NEUSA SOUSA COMPÕEM UM GESTO EPISTEMOLÓGICO QUE NOS PERMITE COMPREENDER O CORPO-SUBJETIVIDADE COMO QUILOMBO, COMO FORÇA DE AGIR NO MUNDO E PRODUZIR SENTIDOS OUTROS PARA O GÊNERO, A SEXUALIDADE, POSSIBILITANDO ARGUMENTOS PARA HORIZONTES ANTIRACISTAS E ANTIHETEROCISNORMATIVOS – FUNDAMENTOS DO, PROBLEMATIZAMOS O RACISMO ESTRUTURAL. AS ESCRITAS DESSAS INTELECTUAIS CONTRIBUIU PARA O PENSAMENTO DA CRÍTICA RACIAL BRASILEIRA, MAS FORAM ELAS MESMAS VITIMADAS PELO PRÓPRIO RACISMO ESTRUTURAL ATRAVÉS DO EPISTEMICÍDIO E DESPREZO PELAS LETRAS PRETAS. NESSA PERPECTIVA, COMPOMOS UM ENSAIO SOBRE A ESCRITA QUE SE QUER APAGAR, PORQUE EPISTEMOLOGIA DA DOR E DOROLIDADE COMO ESCREVE VILMA PÌEDADE APESAR DA MOBILIDADE SOCIAL PROPORCIONADA PELO STATUS DE ATUAR EM NOME DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO E DAS MUITAS RESISTÊNCIAS QUE RESSOARAM NOS CORPOS DE NOVAS ATIVISTAS PRETAS –PRETAS INTELECTUAIS, O CAMPO DO PENSAMENTO SOCIAL AINDA MANTÉM PRIVILÉGIOS.