TOMANDO COMO PONTO DE PARTIDA AS HERANÇAS DEIXADAS PELA ANARQUIA DO CINEMA MARGINAL DA BOCA DO LIXO E A INFLUÊNCIA DA SEGUNDA ONDA DO MOVIMENTO FEMINISTA, ESTE ARTIGO, INDO NA ESTEIRA DOS ESTUDOS RECENTES SOBRE AS AMBIVALÊNCIAS E EXCESSOS PRESENTES NOS FILMES ERÓTICOS BRASILEIROS DA SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 1970 E INÍCIO DOS ANOS 80, PRETENDE DEMONSTRAR COMO AS AMBIGUIDADES SOBRE ABJEÇÃO E AGÊNCIA OPERAM EM AMADAS E VIOLENTADAS (JEAN GARRETT, 1976). PRETENDE-SE, ENTÃO, ATRAVÉS DE UMA LEITURA SOBRE ALEGORIAS E TRANSGRESSÕES DAS PERSONAGENS, AVERIGUAR COMO UM DIRETOR CONHECIDO POR TENTAR LANÇAR ALGUMA LUZ SOBRE A CONDIÇÃO DAS MULHERES NAQUELE PERÍODO SUSCITOU EMBATES AMBÍGUOS ACERCA DAS LIBERAÇÕES SEXUAIS E DAS DISSIDÊNCIAS DE SEXO E GÊNERO.