O REFERIDO TRABALHO PROPÕE COMPREENDER COMO A SOCIOLOGIA TEM SIDO IMPACTADA PELOS ESTUDOS SOBRE SEXUALIDADES SEXO-GÊNERO DISSIDENTES. PARTIMOS DO PRESSUPOSTO DE QUE É NECESSÁRIO SITUAR HISTORICAMENTE, POLITICAMENTE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E, ASSIM, FAZ-SE NECESSÁRIO ENTENDER COMO A ESTRUTURA COLONIAL E IMPERIALISTA, ENQUANTO GEOPOLÍTICA DO CONHECIMENTO, MODELA O SUJEITO E O OBJETO DO CONHECIMENTO. DESSA FORMA, O OBJETIVO ESTÁ EM COMPREENDER COMO OS ESTUDOS SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADES SEXO-GÊNERO DISSIDENTES FAZEM-SE PRESENTES NA SOCIOLOGIA BRASILEIRA AO LONGO DE DUAS DÉCADAS (1996 A 2016). PARA TAL, SÃO TOMADAS COMO BASE AS PUBLICAÇÕES NOS PERIÓDICOS DE REFERÊNCIA NACIONAL NESTA ÁREA – CLASSIFICAÇÃO A1 E A2 QUALIS/CAPES MAIS RECENTE – E NOS ANAIS DOS CONGRESSOS BRASILEIROS DE SOCIOLOGIA PROMOVIDOS PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA. APÓS A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA RECORRENDO À CRÍTICA FEMINISTA E DECOLONIAL, INICIOU-SE O MAPEAMENTO DA VINCULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES ÀS SUAS RESPECTIVAS REGIÕES E INSTITUIÇÕES E, POR FIM, INICIAMOS A ANÁLISE DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA IDENTIFICAR AS DISTINTAS TEORIAS SOBRE SEXUALIDADE QUE IMPACTAM A PRODUÇÃO SOCIOLÓGICA BRASILEIRA. PERCEBEMOS QUE A VINCULAÇÃO REGIONAL E INSTITUCIONAL DAS PUBLICAÇÕES SEXO-GÊNERO DISSIDENTES ESTÁ CENTRALIZADA NA REGIÃO SUDESTE E NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS E QUE A BASE EURO-NORTEAMETICANOCÊNTRICA ALICERÇAM OS ESTUDOS SEXO-GÊNERO DISSENTES NA DICOTOMIA CENTRO VERSUS PERIFERIA DO CONHECIMENTO.