O entrelaçamento teórico entre a geografia econômica, a economia política e a ecologia política promove não somente a atualização e ampliação de debates sobre o mundo do trabalho, a produção de territórios em diferentes escalas, envolvendo, além da produção e da circulação, a distribuição, a troca e o consumo de mercadorias, a utilização da natureza-recurso e a própria localização, impacto e transbordamento de empreendimentos fabris, mas também permite refletir sobre os novos processos de “desenvolvimento” local-regional; as concretudes, imaterialidades e conflitividades do conhecimento, da inovação e da tecnociência; a constituição de redes geográficas, de espoliação e de poder; as relações entre Estado, corporações e diferentes frações do capital; e os processos de metropolização, financeirização e reestruturação econômico-ecológico-espacial.