O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO É CARATERIZADO PELAS GRANDES MUDANÇAS NO ORGANISMO E PELA VARIEDADE DE ENFERMIDADES QUE PODEM SER ADQUIRIDAS, SENDO CADA VEZ MAIS FREQUENTE O DESENVOLVIMENTO DA SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS (SFI), QUE CONSISTE EM ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E FENOTÍPICAS, TORNANDO MAIS VULNERÁVEL E DEPENDENTE O INDIVÍDUO ACOMETIDO. ESSE ESTUDO OBJETIVOU AVALIAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE A POLIFARMÁCIA E A SFI. PARA ISSO, REALIZOU-SE UMA REVISÃO INTEGRATIVA, ATRAVÉS DE PESQUISA NAS BASES DE DADOS: SCIELO, PUBMED E LILACS, COM ESTUDOS PUBLICADOS ENTRE 2015 E 2020, USANDO OS DESCRITORES: “IDOSO FRAGILIZADO”, “POLIMEDICAÇÃO” E “POLIFARMÁCIA”, INTERCALADOS COM O OPERADOR BOOLEANO “AND”. FORAM ENCONTRADOS 416 ARTIGOS E SELECIONADOS 13 QUE APRESENTAVAM A CORRELAÇÃO REQUERIDA. EVIDENCIOU-SE QUE A POLIFARMÁCIA ESTAVA POSITIVAMENTE ASSOCIADA À CONDIÇÃO DE FRAGILIDADE. A CHANCE DE IDOSOS POLIMEDICADOS SEREM ACOMETIDOS POR SFI PODE SER CONSIDERADA DUAS VEZES MAIOR DO QUE QUANDO COMPARADA AOS NÃO POLIMEDICADOS. POR AFETAR A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS, SÃO NECESSÁRIOS O DIAGNÓSTICO, O ACOMPANHAMENTO E A POSSÍVEL REVISÃO NA FARMACOTERAPIA DESSAS PESSOAS, REVELANDO, ASSIM, O TRABALHO MULTIPROFISSIONAL SER DE GRANDE IMPORTÂNCIA.