AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS REPRESENTAM GRANDE CAUSA DE MORBIMORTALIDADE NO BRASIL E NO MUNDO. ENTRE ELAS, A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS), RESULTA EM INCAPACIDADES, COM IMPACTOS NEGATIVOS À VIDA ECONÔMICA E PERDA DA QUALIDADE DE VIDA. POR QUESTÕES SOCIOCULTURAIS E INSTITUCIONAIS O HOMEM NÃO PROCURA ATENDIMENTO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, EM CONSEQUÊNCIA, IMPEDE A ADOÇÃO DE MEDIDAS QUE VENHAM A PROMOVER ESTES CUIDADOS. NESTE CONTEXTO, FAZ-SE NECESSÁRIO REALIZAR INTERVENÇÕES INTERSETORIAIS CONTÍNUAS VOLTADAS À PREVENÇÃO E CONTROLE DA HAS. OBJETIVOU-SE INTERVIR SOCIALMENTE NA PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ENTRE PASSAGEIROS DO SEXO MASCULINO USUÁRIOS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA. UTILIZOU-SE METODOLOGIA ATIVA DO TIPO APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS NO TERMINAL DE INTEGRAÇÃO DE ÔNIBUS DO CENTRO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA COM 89 HOMENS, NO PERÍODO DE FEVEREIRO A ABRIL DE 2019. OBSERVOU-SE QUE 59,55% FORAM DIAGNOSTICADOS COM HAS, ENQUANTO 40,45% DOS ASSISTIDOS SE APRESENTAVAM NORMOTENSOS. FOI RELATADO PELOS ASSISTIDOS OS SEGUINTES FATORES DE RISCO: SEDENTARISMO, OBESIDADE, IMC, CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL, TABAGISMO E ETILISMO. CONSIDERANDO QUE A SAÚDE PÚBLICA TEM COMO FOCO DE AÇÃO A PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES, ACREDITA-SE QUE OS RESULTADOS POSSIBILITARÃO O PLANEJAMENTO DE AÇÕES SUSTENTADAS QUE VISEM REDUÇÃO DA INCIDÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ENTRE O PÚBLICO-ALVO.