A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) É UMA DOENÇA DE ALTA PREVALÊNCIA E GRANDE MORBIDADE. A ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO É UM FATOR DETERMINANTE NO CONTROLE DA DOENÇA. A NÃO ADESÃO À FARMACOTERAPIA É UM FATOR DE RISCO SIGNIFICATIVO, QUE CONTRIBUI PARA O CONTROLE INADEQUADO DA PRESSÃO ARTERIAL, CORROBORANDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTROS DISTÚRBIOS VASCULARES. O OBJETIVO GERAL DO ESTUDO FOI AVALIAR O IMPACTO DE UM PROGRAMA DE SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS NA ADESÃO AO TRATAMENTO E DESFECHOS EM SAÚDE DE PACIENTES COM HAS. O ESTUDO SE CARACTERIZOU COMO QUASE-EXPERIMENTAL, LONGITUDINAL, REALIZADO NA POLICLÍNICA DA UNIVASF, MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE. AS ETAPAS DO ESTUDO CONSISTIRAM EM DELINEAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO; ANTROPOMÉTRICO; CLÍNICO E FARMACOTERAPÊUTICO; IDENTIFICAR E RESOLVER OS PROBLEMAS RELACIONADOS À ADESÃO A FARMACOTERAPIA E MENSURAR OS DESFECHOS CLÍNICOS DOS PACIENTES ANTES E APÓS O PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO. FORAM RECRUTADOS 28 PACIENTES, PREVALÊNCIA DO SEXO FEMININO E DE ADULTOS NÃO IDOSOS. APÓS A REALIZAÇÃO DAS INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS, 57,2% DOS PACIENTES SE TORNARAM ADERENTES AO TRATAMENTO. HOUVE REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DA PAS, TAMBÉM HOUVE DIMINUIÇÃO NA MÉDIA DO PESO, IMC E GLICEMIA CAPILAR, PORÉM NÃO APRESENTOU SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA. O SERVIÇO DE ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO PROPORCIONOU MELHORA NA ADESÃO A FARMACOTERAPIA E DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS, EVIDENCIANDO A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO MANEJO E CONTROLE DA HAS. ADEMAIS, TORNAM-SE NECESSÁRIOS NOVOS ESTUDOS COM AMOSTRAS MAIORES E COM TEMPO DE ACOMPANHAMENTO MAIS PROLONGADO PARA AVALIAR O IMPACTO NOS DEMAIS DESFECHOS CLÍNICOS RELEVANTES.