INTRODUÇÃO: O USO DE PLANTAS MEDICINAIS COM FINALIDADE TERAPÊUTICA ESTÁ INTIMAMENTE RELACIONADO À PRÓPRIA EVOLUÇÃO DO HOMEM. ATUALMENTE, GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO IDOSA UTILIZA TAL MECANISMO PARA CURA DE SEUS MALES, PORÉM PELO SEU USO INDISCRIMINADO MUITOS INDIVÍDUOS ESTÃO SUJEITOS A INTOXICAÇÃO. ASSIM, OBJETIVA-SE DESCREVER O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DEMOGRÁFICO DOS IDOSOS BRASILEIROS INTOXICADOS POR ESTAS PLANTAS ENTRE O PERÍODO DE 2007 A 2017. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO, INVESTIGAÇÃO TRANSVERSAL, RETROSPECTIVA E QUANTITATIVA DE DADOS PROVENIENTES DO SINAN. RESULTADOS E DISCUSSÃO: DURANTE O PERÍODO ESTUDADO, AUMENTOU 4 VEZES O NÚMERO DE NOTIFICAÇÕES POR INTOXICAÇÕES COM PLANTAS ENTRE IDOSOS, RESULTANDO NO TOTAL DE 301 CASOS. O MAIOR NÚMERO DE REGISTROS OCORREU ENTRE 60 À 69 ANOS (59,5%), COM PREDOMÍNIO PARA O SEXO MASCULINO (56,5%) E PARA RAÇA BRANCA (48,2%). QUANTO AO ÍNDICE DE ESCOLARIDADE, 24,6% DOS CASOS POSSUÍAM O ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO. PARA DIAGNÓSTICO, O CRITÉRIO CLÍNICO FOI O MAIS ROTINEIRO (67%) E NA MAIORIA DOS CASOS (81%), HOUVE A CURA SEM SEQUELAS, MESMO COM 66% DAS NOTIFICAÇÕES, DE FATO, SEREM QUADROS DE INTOXICAÇÃO. TANGENTE A CIRCUNSTÂNCIA DA INTOXICAÇÃO, 65% ACONTECERAM ACIDENTALMENTE. CONSIDERAÇÕES FINAIS: DEPREENDE-SE QUE O USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR IDOSOS BRASILEIROS TEM RESULTADO EM AUMENTO DO NÚMERO DE INTOXICAÇÕES INVOLUNTÁRIAS, SUGERINDO A FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A TOXICIDADE DOS VEGETAIS. LOGO, É PRIMORDIAL QUE SEJAM REALIZADAS CAMPANHAS EDUCACIONAIS COM A FINALIDADE DE ESCLARECER QUE O FATO DE UM PRODUTO SER DESIGNADO “NATURAL” NÃO QUER DIZER QUE ELE ESTEJA ISENTO DE PROPRIEDADES TÓXICAS.