A CIRURGIA CARDÍACA É UM PROCEDIMENTO INVASIVO REALIZADO EM INDIVÍDUOS COM DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES. TAL ABORDAGEM É MARCADA PELO DESENVOLVIMENTO DE DIVERSAS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS QUE PROLONGAM A PERMANÊNCIA NO AMBIENTE HOSPITALAR E EXPÕE O PACIENTE A MAIORES RISCOS DE MORBIMORTALIDADE. DENTRE OS PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO EM INDIVÍDUOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI), A MOBILIZAÇÃO PRECOCE (MP) É CONSIDERADA UM COMPONENTE FUNDAMENTAL PARA A RECUPERAÇÃO FUNCIONAL APÓS A CIRURGIA. DESSE MODO, O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR A LITERATURA QUANTO AOS EFEITOS DA MP NA MANUTENÇÃO DA FUNCIONALIDADE DO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS. TRATOU-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA, REALIZADA ENTRE SETEMBRO E OUTUBRO DE 2020 NAS BASES DE DADOS PUBMED, PEDRO, LILACS, SCIELO, SCIENCEDIRECT, COCHRANE CENTRAL REGISTER OF CONTROLLED TRIALS (CENTRAL) E GOOGLE ACADÊMICO. PARA SELEÇÃO DOS ESTUDOS FORAM UTILIZADOS OS DESCRITORES: “THORACIC SURGERY”, “EARLY AMBULATION”, “POSTOPERATIVE CARE”, COMBINADOS COM O OPERADOR BOOLEANO “AND”. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR DEZ ESTUDOS CIENTÍFICOS QUE SE ENQUADRARAM NOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PREVIAMENTE ESTABELECIDOS. A INCORPORAÇÃO DE MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO APRIMORADA TEM SIDO OBSERVADA NOS PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO PRÉ, PERI E PÓS-OPERATÓRIA DE CIRURGIAS CARDÍACAS. ASSIM, INTERVENÇÕES UTILIZANDO MP SÃO CONSIDERADAS SEGURAS E VIÁVEIS, CONTRIBUINDO PARA A REDUÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES E CARDIOVASCULARES, REDUZINDO AS TAXAS DE READMISSÃO HOSPITALAR E MORTALIDADE. APESAR DOS BENEFÍCIOS DA MP PARA A REABILITAÇÃO DESTES PACIENTES, A DIVERGÊNCIA NOS PROTOCOLOS ADOTADOS LIMITA A COMPREENSÃO DOS EFEITOS DESTA ABORDAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIAS CARDÍACAS