MILÊNIOS ATRÁS, VIVERAM, NO LITORAL BRASILEIRO, OS CHAMADOS POVOS SAMBAQUIEIROS, CONJUNTO DE POPULAÇÕES CUJO NOME REMETE À SUA CARACTERÍSTICA COMUM CONSTRUTORA, CONHECIDA A PARTIR DO ESTUDO DE UMA DAS PRINCIPAIS FONTES ARQUEOLÓGICAS JÁ OBTIDAS A SEU RESPEITO: OS SAMBAQUIS. À BASE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS, SOMADOS A ESTRUTURAS CÁLCICAS, COMO OSSOS, ESPINHAS E, PRINCIPALMENTE, CONCHAS, FORAM EDIFICADOS NA COSTA ATLÂNTICA DA AMÉRICA DO SUL VERDADEIROS MONTES. SÃO, AINDA, INCONCLUSAS MUITAS DAS QUESTÕES A RESPEITO DE SUA EXISTÊNCIA, RESTANDO, PORÉM, A INCONTESTÁVEL CONSTATAÇÃO DE SUA IMPORTÂNCIA CULTURAL E HISTÓRICA. PORTANTO, O PRESENTE TRABALHO PRETENDE DISCORRER SOBRE O HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO ARQUEOLÓGICO ENVOLVENDO AS PESQUISAS SOBRE O TEMA, ALÉM DE PENSÁ-LO, TENDO EM VISTA A INDAGAÇÃO: HÁ SAMBAQUIS NO RIO GRANDE DO NORTE? BASEANDO-SE NA BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEL E NO INTENTO DE ENCONTRAR MÉTODO INVESTIGATIVO QUE MELHOR SE ADEQUASSE AO MEIO ESTUDADO, RECORREU-SE AO GPR - GEOFÍSICA DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS PASSIVA DE BAIXA PROFUNDIDADE, EXTREMAMENTE EFICIENTE NA ÁREA ESTUDADA – DUNAS MÓVEIS. ASSIM, ESTE ARTIGO BUSCA COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO GPR NO MAPEAMENTO E DELIMITAÇÃO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS LITORÂNEOS EM DUNAS MÓVEIS NO RIO GRANDE DO NORTE; CONTRIBUINDO, ASSIM, PARA O LEVANTAMENTO HISTÓRICO DOS POVOS QUE AQUI HABITARAM HÁ ALGUNS MILÊNIOS. A METODOLOGIA CENTROU-SE NA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA COMO ETAPA INICIAL DE UM PROJETO DE PESQUISA QUE PRECISA SER CONTINUADO.