AS SECAS PLURIANUAIS DÃO ORIGEM A IMPACTOS DE MAGNITUDES MAIORES, PRINCIPALMENTE EM REGIÕES SEMIÁRIDAS. OS PROBLEMAS DE CONVIVÊNCIA NESSAS REGIÕES DEVEM-SE ÀS ESTIAGENS INTENSAS QUE ATINGEM, SOBRETUDO, A PARCELA DA POPULAÇÃO MAIS VULNERÁVEL A TAIS EVENTOS NATURAIS. O ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR A TRANSIÇÃO DAS INTENSIDADES DE SECA NO SEMIÁRIDO NORDESTINO PARA O RECORTE TEMPORAL 2014-2019, COM BASE NOS DADOS DO MONITOR DE SECAS BRASILEIRO, DEFININDO QUAIS OS PERCENTUAIS DE ÁREA EM CADA TIPO DE SECA A FIM DE VERIFICAR SE HOUVE EVOLUÇÃO OU RETROCESSO. A METODOLOGIA ESTRUTURA-SE EM TRÊS ETAPAS. A PRIMEIRA REFERE-SE À CARACTERIZAÇÃO DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ATRAVÉS DA ESPACIALIZAÇÃO DAS SECAS PROVENIENTE DO PORTAL MONITOR DE SECAS. AS ETAPAS SEGUINTES SÃO O CÁLCULO DOS PERCENTUAIS DE ÁREA DO SEMIÁRIDO QUE ESTÃO CLASSIFICADOS EM CADA TIPO DE SECA E, POR FIM, TEM-SE UMA ANÁLISE, POR MEIO DE TABULAÇÃO CRUZADA, REALIZADA EM AMBIENTE SIG, A FIM DE DETERMINAR QUANTOS MUNICÍPIOS ESTÃO EM CADA TIPO DE SECA. TODA A ÁREA ESTEVE, EM 2016, PELO MENOS EM SECA MODERADA, ENQUANTO NOS DEMAIS ANOS ALGUMAS REGIÕES MOSTRARAM ESTAR SEM SECA RELATIVA. EM 2017 E 2018 NOTA-SE QUE OS PERCENTUAIS DE ÁREA EM SECA MAIS INTENSAS FORAM AMENIZADOS. PORTANTO, AO ANALISAR APENAS OS MESES DE JULHO, VERIFICA-SE A VARIABILIDADE INTERANUAL EXISTENTE, VISTA DE FORMA CLARA APENAS AO ESPACIALIZAR OS DADOS PROVENIENTES DO MONITOR DE SECAS.