A SEXUALIDADE DA PESSOA IDOSA AINDA É UM TABU PERANTE A SOCIEDADE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE, CRIANDO-SE ASSIM UMA BARREIRA PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE, O QUE CONTRIBUI PARA O AUMENTO DA VULNERABILIDADE ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’S) E O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV). O OBJETIVO DESTE ESTUDO É ANALISAR A VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA FRENTE À INFECÇÃO AO HIV ATRAVÉS DO DISCURSO DE PESSOAS IDOSAS, BEM COMO IDENTIFICAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO. TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO E EXPLORATÓRIO, QUANTITATIVO E QUALITATIVO. PARTICIPARAM DO ESTUDO 20 IDOSOS FREQUENTADORES DO CLUBE DA PESSOA IDOSA. FORAM INCLUÍDOS NA AMOSTRA: PESSOAS COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 60 ANOS; CADASTRADOS E QUE UTILIZAVAM O SERVIÇO DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS); E POSSUÍAM CAPACIDADE MENTAL PRESERVADA. RESSALTA-SE QUE O PRESENTE ESTUDO POSSUI PARECER POSITIVO DO COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA COM NÚMERO CAEE: 35586314.6.0000.5176. OS RESULTADOS DA PESQUISA A RESPEITO DOS ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS IDENTIFICARAM QUE A IDADE MÉDIA DOS IDOSOS VARIOU DE 71,9± 7,46 ANOS, SENDO 65% (13) DO SEXO FEMININO, 35% (7) DO SEXO MASCULINO; 35% (7) CASADOS; 35% (7) COM ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO, 35% (7) COM ENSINO MÉDIO, 30% (6) COM ENSINO SUPERIOR COMPLETO. ATRAVÉS DA ANÁLISE DOS DISCURSOS FOI EVIDENCIADO QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NÃO ABORDAM QUESTÕES PERTINENTES À SEXUALIDADE DA PESSOA IDOSA, CONSTITUINDO UMA VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA. DIANTE DO EXPOSTO, SUGERE-SE QUE OS PROGRAMAS RESPONSÁVEIS PELA PREVENÇÃO ÀS DIVERSAS ISTS E AIDS, INCLUAM CAMPANHAS EDUCATIVAS ESPECÍFICAS PARA A IDADE IDOSA.