PACIENTES FORA DE POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA TÊM A QUALIDADE DE VIDA IMPACTADA PELOS SINTOMAS, MUITAS VEZES, INCAPACITANTES, COMO DOR, NÁUSEA E VÔMITOS. COM ISSO HÁ A NECESSIDADE DE RECORRER A VIAS ALTERNATIVAS À ORAL PARA A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A FIM DE PROMOVER O CONFORTO NO FIM DE VIDA. QUANDO A VIA ENDOVENOSA SE TORNA INVIÁVEL DEVIDO A FATORES COMO DESIDRATAÇÃO SEVERA, OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA OU DEBILIDADE IMPORTANTE DOS PACIENTES, PODE-SE RECORRER À VIA SUBCUTÂNEA, DENOMINADA HIPODERMÓCLISE. ESTE TIPO DE ACESSO É POUCO CONHECIDO NA PRÁTICA CLÍNICA, PORÉM AMPLAMENTE UTILIZADO EM SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ONCOLOGIA. NESTE ARTIGO OBJETIVOU-SE RELATAR A EXPERIÊNCIA DO USO DA VIA SUBCUTÂNEA EM UM IDOSO SOB CUIDADOS PALIATIVOS. TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITO, DO TIPO RELATO DE EXPERIÊNCIA, REALIZADO EM OUTUBRO DE 2018. A COLETA DE DADOS SE DEU POR MEIO DOS REGISTROS EM DIÁRIO DE CAMPO, DURANTE O ESTÁGIO CURRICULAR DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E FORMULÁRIOS BASEADOS NA TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DE WANDA HORTA. APESAR DE POUCO DIFUNDIDA EM AMBIENTE HOSPITALAR, A HIPODERMÓCLISE REVELOU-SE UMA TÉCNICA SIMPLES, SEGURA E DE FÁCIL MANUTENÇÃO. A SUA UTILIZAÇÃO TEVE BOA ACEITAÇÃO PELO IDOSO, POSSIBILITANDO A ADMINISTRAÇÃO DE OPIOIDES PARA O CONTROLE DA DOR, SEDAÇÃO PALIATIVA E REPOSIÇÃO HÍDRICA. O ACOMPANHAMENTO AO IDOSO EM HIPODERMÓCLISE PERMITIU AOS DISCENTES E PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO SERVIÇO UMA PRIMEIRA APROXIMAÇÃO COM ESTA TÉCNICA, O QUE CONTRIBUI SOBREMANEIRA PARA DESMISTIFICAR E REVELAR SEUS BENEFÍCIOS AOS PACIENTES SEM POSSIBILIDADE DE ACESSOS VENOSOS CONVENCIONAIS.