RUFINO, Maria Nailde De Carvalho et al.. Trabalho interdisciplinar em saúde coletiva. Anais CONACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/5428>. Acesso em: 28/12/2024 19:25
INTRODUÇÃO: A interdisciplinaridade é uma atitude diferenciada de olhar as coisas e os modos de agir dos indivíduos/profissionais que se encontram em atividades conjuntas, favorecendo a articulação de parcerias com consequente alcance de propósitos e/ou objetivos comuns quando se trata do trabalho em saúde coletiva OBJETIVO: Assim, este trabalho tem por objetivo fazer uma discussão e suscitar reflexões sobre as relações e as necessidades de um trabalho interdisciplinar na saúde coletiva. METODOLOGIA: Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura de abordagem sistemática, no qual se realizou uma consulta a livros e periódicos presentes na Biblioteca da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) – por artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do SCIELO e da BIREME, a partir das fontes MEDLINE e LILACS. A busca nos bancos de dados foi realizada utilizando as terminologias cadastradas nos Descritores em Ciências da Saúde criados pela Biblioteca Virtual em Saúde que permitiu o uso do idioma comum em português. As palavras-chave utilizadas na busca foram: Saúde Coletiva; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem. Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram à abordagem da temática em questão. Não foi realizado nenhum corte epistemológicos quanto ao ano de publicação. RESULTADOS: Com isso, a interdisciplinaridade se definiu como um elemento essencial para prestação de assistência eficiente e resolutiva mediante as demandas apresentadas pelos indivíduos/coletivo. Sendo que, as possibilidades da atuação interdisciplinar coloca a necessidade da interação com base na comunicação autêntica, no respeito ao outro e ao seu conhecimento, no acolhimento das diferenças. Acrescentando-se, ainda, a necessidade das relações sustentarem-se na cooperação e na troca entre as disciplinas, na interação entre os profissionais, na articulação dos saberes e fazeres, na horizontalização das relações e na participação na tomada de decisões com base na construção de espaços para a elaboração e expressão de subjetividades, em que a compreensão da saúde e da doença como processo resultante da interação entre os diversos determinantes sociais não permite a fragmentação do ser humano em partes física, mental e social, sendo necessário, portanto, uma visão holística que considere o processo na interface da grande diversidade de áreas e de conhecimentos. CONCLUSÃO: Portanto, é condição indispensável que a equipe seja articulada e trabalhe em prol de um bem maior, o atendimento das necessidades sociais dos sujeitos, acreditando que a interdisciplinaridade no âmago da Saúde Coletiva se configura como elemento fundamental, uma vez que seu objeto de trabalho engloba diversas dimensões que se traduzem e se expressam por meio da saúde e doença, mesmo que existam dificuldades de efetivação, a mesma deve ser vista como desafio possível de ser realizada.