OS CUIDADOS PALIATIVOS CONSTITUEM UMA MODALIDADE DE TRATAMENTO QUE VISA À MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE E SEUS FAMILIARES, COM FOCO NA PREVENÇÃO E ALÍVIO DE SINTOMAS, TRATAMENTO DA DOR E OUTROS PROBLEMAS DE ORIGEM FÍSICA, PSICOSSOCIAL E ESPIRITUAL. NA MEDICINA PALIATIVA O FOCO PRINCIPAL É O CUIDADO, AO INVÉS DA CURA DAS ENFERMIDADES. O ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR A PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUANTO A INTERDISCIPLINARIDADE NOS CUIDADOS PALIATIVOS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE CAMPO DE CARÁTER DESCRITIVO, EXPLORATÓRIO E COM ABORDAGEM QUALITATIVA. FORAM AVALIADOS OITO PROFISSIONAIS ENVOLVENDO AS SEGUINTES CATEGORIAS: MÉDICO, FISIOTERAPEUTA, NUTRICIONISTA, FARMACÊUTICO, ENFERMEIRA, PSICÓLOGA E TERAPEUTA OCUPACIONAL CONFORME A ATUAÇÃO PROFISSIONAL NA ÁREA DE SAÚDE DO IDOSO. UTILIZOU-SE UMA ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA ABORDANDO OS TEMAS: CUIDADOS PALIATIVOS, TERMINALIDADE, ESPIRITUALIDADE, LIMITAÇÕES E EXPERIÊNCIAS. TODA PESQUISA ATENDEU A RESOLUÇÃO 466/12 DO CNS GARANTINDO AS EXIGÊNCIAS COM ESTUDOS QUE ENVOLVEM SERES HUMANOS. EVIDENCIOU-SE QUE A MAIORIA DOS PROFISSIONAIS AINDA APRESENTAVA DIFICULDADE EM ENCARAR O PROCESSO DE MORTE COMO ALGO NATURAL E QUE O CUIDADO ERA BASEADO PRINCIPALMENTE EM: ALÍVIO DA DOR, EVITAR INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS E ABORDAGEM DA ESPIRITUALIDADE. A MAIOR DIFICULDADE DA APLICABILIDADE DOS CUIDADOS PALIATIVOS É O CONHECIMENTO ESCASSO DOS PROFISSIONAIS E FALTA DE ENTROSAMENTO DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR. NESTE SENTIDO, O ACOMPANHAMENTO INTERDISCIPLINAR REALIZADO POR EQUIPE TREINADA É FUNDAMENTAL PARA A ABORDAGEM QUANTO AOS ASPECTOS FÍSICOS, MENTAIS, ESPIRITUAIS E SOCIAIS, EXIGINDO A COMPLEMENTAÇÃO DE SABERES, PARTILHA DE RESPONSABILIDADES.