O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO HUMANO ACARRETA EM IMPACTOS NA QUALIDADE DE VIDA QUE ALTERARAM AS ESFERAS BIOPSICOSSOCIAIS DOS INDIVÍDUOS, SEJA POR MEIO DA SENESCÊNCIA OU PELA SENILIDADE, BENEFICIANDO A CONSTRUÇÃO SOCIOCULTURAL DO ENVELHECER. POR OUTRO LADO, PODEM OCASIONAR DIFICULDADES NO EXERCÍCIO DA AUTONOMIA, SUJEITANDO-OS À VULNERABILIDADE. DEVIDO AS MUDANÇAS INERENTES AO PROCESSO, SURGEM PATOLOGIAS QUE AFETAM OS SUPORTES FISIOLÓGICOS, COMO TAMBÉM, OS PSICOLÓGICOS. O TRANSTORNO DEPRESSIVO AFETA OS ASPECTOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS SUJEITOS, SUBMETENDO-OS A PREJUÍZOS NO DESEMPENHO DAS ATIVIDADES COTIDIANAS, NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E NO AUMENTO DO CUSTO DOS TRATAMENTOS NESTE SENTINDO, BUSCOU-SE DEFINIR AS CARACTERÍSTICAS E OS FATORES QUE ALTERAM A SENILIDADE ACOMETIDA PELO TRANSTORNO DEPRESSIVO. TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO DE ABORDAGEM QUALITATIVA, UTILIZANDO DADOS SECUNDÁRIOS DE DOMÍNIO PÚBLICO, INFORMADOS PELOS SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE, CORRESPONDENTES AOS ANOS DE 2014 A 2018. FORAM INVESTIGADAS AS CAUSAS DA MORTALIDADE EM IDOSOS RELACIONADAS AO TRANSTORNO DEPRESSIVO, DE ACORDO COM A IDADE, O SEXO, A RAÇA/COR, E O LOCAL DA OCORRÊNCIA. VERIFICOU-SE QUE ENTRE OS ANOS PESQUISADOS, A MÉDIA DE IDADE FOI ENTRE 70 E MAIOR QUE 80 ANOS, COM ÓBITOS OCORRENDO EM ÂMBITO DOMICILIAR, SENDO A POPULAÇÃO FEMININA DE RAÇA BRANCA DETENTORA DOS MAIORES REGISTROS. CONSIDERANDO A ALTA TAXA DE MORTALIDADE BRASILEIRA, O TRANSTORNO DEPRESSIVO APARECE DE FORMA EMERGENTE, DENTRE A POPULAÇÃO FEMININA, DEMONSTRANDO A CARÊNCIA EM SUA QUALIDADE DE VIDA, EXPONDO-AS AOS RISCOS DE VULNERABILIDADE, SEJA EM MEIO SOCIAL QUANDO POLÍTICO E CULTURAL.