ESTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO ANALISAR AS VULNERABILIDADES EM SAÚDE ASSOCIADAS ÀS PRÁTICAS SEXUAIS E AO ESTILO DE VIDA DE PESSOAS COM 50 ANOS OU MAIS DE IDADE, RESIDENTES EM CIDADES RURAIS. TRATA-SE DE UM ESTUDO EXPLORATÓRIO, DESCRITIVO, TRANSVERSAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, E CONTOU COM UMA AMOSTRA DE 400 PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS, MORADORAS DE CIDADES RURAIS PARAIBANAS. UTILIZOU-SE UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E UM QUESTIONÁRIO TEMÁTICO SOBRE VULNERABILIDADES EM SAÚDE. OS DADOS FORAM ANALISADOS ATRAVÉS DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA (FREQUÊNCIA, PORCENTAGEM, MÉDIA, DESVIO PADRÃO) E BIVARIADA (QUI-QUADRADO). OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE 55,4% DOS PARTICIPANTES NÃO REALIZAM NENHUMA ATIVIDADE FÍSICA. DOS QUE A REALIZAM, A CAMINHADA FOI A ATIVIDADE COM MAIOR MENÇÃO (78,5%). A MAIORIA AFIRMOU NÃO FAZER USO DO TABACO E DO ÁLCOOL. NO ENTANTO, OS ÍNDICES DE AMBOS FORAM SUPERIORES À MÉDIA APRESENTADA PELA POPULAÇÃO GERAL BRASILEIRA. OS PARTICIPANTES APRESENTAM PREOCUPAÇÃO MODERADA COM A AIDS E BAIXO NÍVEL DE PERCEPÇÃO DE RISCO. NO ENTANTO, OS DADOS EVIDENCIARAM O BAIXO USO DO PRESERVATIVO NAS RELAÇÕES SEXUAIS, COM DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS. A PROPORÇÃO DE PESSOAS QUE NUNCA REALIZARAM UM TESTE PARA HIV/AIDS FOI MAIOR NA FAIXA ETÁRIA DAS PESSOAS COM 60 ANOS OU MAIS (87,7%), QUE ENTRE AS PESSOAS DE 50 A 59 ANOS, EMBORA TAMBÉM TENHAM APRESENTADO ELEVADO ÍNDICE (79,5%). É FUNDAMENTAL HORIZONTALIZAR OS CONHECIMENTOS ACERCA DAS PRÁTICAS SEXUAIS, BEM COMO DESMISTIFICAR OS TABUS, SOBRETUDO NO CONTEXTO DA VELHICE.