O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA EVIDENCIADA TANTO NO BRASIL COMO EM ÂMBITO GLOBAL LEVA AO USO DE MÚLTIPLOS MEDICAMENTOS QUE PODE GERAR IMPLICAÇÕES CLÍNICAS EM RELAÇÃO À EFETIVIDADE, SEGURANÇA E ADESÃO, ALÉM DE IMPACTO ECONÔMICO. DIANTE DISSO, O TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO AVALIAR A FARMACOTERAPIA DO IDOSO E ORIENTAR SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS. O ESTUDO FOI DO TIPO LONGITUDINAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA E DESCRITIVA E ACONTECEU NO PERÍODO JUNHO A DEZEMBRO DE 2018, EM DUAS ESTRATÉGIAS SAÚDE DA FAMÍLIA, LOCALIZADAS EM GALANTE, CAMPINA GRANDE-PB. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR 108 IDOSOS, SENDO QUE 67% (N=72) PERTENCIAM AO GÊNERO FEMININO, A MAIORIA DOS ENTREVISTADOS ENCONTRAVA-SE NA FAIXA ETÁRIA DE 60 A 69 ANOS (73%) E ERA PORTADOR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. OS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS PRESCRITOS PARA O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E/OU DIABETES MELLITUS FORAM OS DIURÉTICOS (HIDROCLOROTIAZIDA) E O ENALAPRIL. QUANDO QUESTIONADOS QUANTO À FREQUÊNCIA COM QUE RECORRERIAM À AUTOMEDICAÇÃO 81% (N=87) AFIRMARAM QUE SE AUTOMEDICAM E 25% CONFIRMARAM QUE UTILIZAVAM APENAS 1 MEDICAMENTO, 34% AFIRMARAM QUE CONSUMIAM 3 E 21% DELES FAZIAM USO DE 4. OS PRINCIPAIS GRUPOS FARMACOLÓGICOS UTILIZADOS NA AUTOMEDICAÇÃO DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA TERAPÊUTICO QUÍMICA (ATC), FORAM ANALGÉSICOS E ANTIPIRÉTICOS (51%) E ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (23%). EDUCAR A POPULAÇÃO NO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS É FUNÇÃO DE TODOS OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, EM ESPECIAL DO FARMACÊUTICO, E PODE SER UTILIZADA COMO ESTRATÉGIA PARA REDUZIR A AUTOMEDICAÇÃO NESTA POPULAÇÃO E CONSEQUENTEMENTE MUITO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS À FARMACOTERAPIA.