A ABSORCIOMETRIA RADIOLÓGICA DE DUPLA ENERGIA (DEXA) VEM SENDO UTILIZADA NO MEIO CIENTÍFICO NO ACOMPANHAMENTO DE PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO CLÍNICA, NUTRICIONAL E DE EXERCÍCIO, PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL, SOBRETUDO PARA QUANTIFICAÇÃO DOS TECIDOS MAGRO E GORDO. OS EQUIPAMENTOS DE DEXA POSSIBILITAM AINDA ANÁLISES MAIS ESPECIFICAS DE REGIÕES DE INTERESSES (ROIS) QUE PODEM SER SELECIONADAS PELO TÉCNICO DE ACORDO COM AS NECESSIDADES, E TAIS REGIÕES PODEM APRESENTAR MELHORES CORRELAÇÕES COM VARIÁVEIS MORFOLÓGICAS. A ULTRASSONOGRAFIA, QUANDO UTILIZADA NA AVALIAÇÃO DA ESPESSURA MUSCULAR, É CONSIDERADA UM INSTRUMENTO VÁLIDO PARA MENSURAÇÃO DO COMPONENTE MAGRO REGIONAL, ENQUANTO A BIOIMPEDÂNCIA (BIA), MEDIANTE SUAS PROPRIEDADES BIOFÍSICAS E A PARTIR DA RESISTÊNCIA (R) E REATÂNCIA (XC), É UM MÉTODO VÁLIDO PARA MENSURAÇÃO DO TECIDO MAGRO TOTAL. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI ANALISAR A CORRELAÇÃO DA MASSA MAGRA MENSURADAS EM SEIS REGIÕES DE INTERESSE EM AVALIAÇÃO DE DEXA (QUATRO APENDICULARES E DUAS AXIAIS) COM MEDIDAS DE ESPESSURA MUSCULAR E BIA. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR ADULTOS JOVENS E IDOSOS (N = 42, IDADE MÉDIA = 50,2 ± 27,3 ANOS) DE AMBOS OS SEXOS, QUE FORAM AVALIADOS POR DEXA PARA O CORPO INTEIRO. NA MESMA SEMANA, ESPESSURA MUSCULAR DE RETO FEMORAL (EMRF), VASTO LATERAL (EMVL) E BÍCEPS BRAQUIAL (EMBB) FOI MENSURADO POR ULTRASSONOGRAFIA, E R E XC FORAM MENSURADOS POR BIA. A ANÁLISE DO ROIS PERSONALIZADO FOI REALIZADO EM SEIS REGIÕES DISTINTAS, A PARTIR DE PONTOS ANATÔMICOS PRÉ-ESTABELECIDOS: PANTURRILHA (R1), COXA (R2), BRAÇO (R3), ANTEBRAÇO (R4), CINTURA (R5) E QUADRIL (R6). NA SEQUÊNCIA, MASSA MAGRA DE CADA REGIÃO FOI REGISTRADA. ANÁLISE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON FOI REALIZADA PARA AS ANÁLISES DE CORRELAÇÕES ENTRE AS ROIS E AS VARIÁVEIS DE ESPESSURA MUSCULAR E FORÇA. NA ANÁLISE DO COMPONENTE MAGRO, EMBB APRESENTOU CORRELAÇÃO COM TODAS AS ROIS, SOBRETUDO COM A R3 (R=0,507), ESPECÍFICA À REGIÃO (P<0,001). EMRF E EMVL TAMBÉM ESTIVERAM CORRELACIONADOS COM A ROIS ESPECÍFICA À REGIÃO (R2), COM VALORES DE CORRELAÇÃO DE 0,378 E 0,405, RESPECTIVAMENTE (P<0,05). RESISTÊNCIA FOI INVERSAMENTE PROPORCIONAL ÀS REGIÕES R2 A R5 (R ENTRE -0,378 A -0,511; P<0,05), ENQUANTO XC SE CORRELACIONOU INVERSAMENTE (P<0,05) ÀS REGIÕES R3 (R=-0,573) E R6 (R=-0,410). EM SÍNTESE, AS ROIS ANALISADAS POR DEXA ESPECÍFICAS PARA COXA (R2) E BRAÇO (R3), COMPARADAS ÀS MEDIDAS DE ESPESSURA MUSCULAR POR ULTRASSONOGRAFIA, APRESENTARAM BOAS CORRELAÇÕES. AS CORRELAÇÕES INVERSAMENTE PROPORCIONAIS VERIFICADAS ENTRE RESISTÊNCIA E AS ROIS APENDICULARES (R2 A R4) SÃO PLAUSÍVEIS, TENDO EM VISTA A RELAÇÃO INVERSA DA VARIÁVEL R COM A GORDURA CORPORAL. A CORRELAÇÃO NEGATIVA ENTRE A REATÂNCIA E BRAÇO (R3) E QUADRIL (R6) PODE SER EXPLICADA, EM PARTE, PELA MAIOR QUANTIDADE DE GORDURA CORPORAL DESTES SEGMENTOS CORPORAIS, ESPECIALMENTE NOS IDOSOS DA AMOSTRA. PORTANTO, A UTILIZAÇÃO DE ROIS NA ANÁLISE POR DEXA PODE SER INTERESSANTE NA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL.