Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

PERSPECTIVAS DE ANTÓNIO NÓVOA ACERCA DA FORMAÇÃO DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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A relevância de analisar as diferentes visões de António Nóvoa é por ser um dos pioneiros da citada linha e por suas percepções acerca das práticas nos últimos anos serem de intensa referenciação nas publicações acerca de experiências, de programas formativos e de políticas educacionais em âmbito nacional e internacional. É válido enfatizar que a escolha desta pesquisa se dá devido o autor ter um vasto acervo de publicações em língua portuguesa e espanhola, línguas latinas, as quais auxiliam e facilitam as discussões teóricas, para além dos aspectos de formação inicial docente, ou seja, universitária, como para a formação continuada da maioria dos professores da educação básica no Brasil, apesar do autor ser de origem européia, é possível compreendê-lo em seus textos e entrevistas. Após a construção desse recorte, foi realizada uma revisão sistemática da literatura que envolveu etapas como: formular o problema, localizar e selecionar os estudos, avaliar a qualidade dos estudos e atualizar as revisões, e elencamos as três categorias de análise - desenvolvimento profissional, contexto, temporalidade - para dar andamento ao trabalho, que foram definidas após a reunião dos textos e a coleta de dados, com base na incidência de cada discussão dentro de cada um dos trabalhos. Pensar sobre a formação do docente, exige de quem se dispõe, ir além daquilo que hoje conhecemos como acadêmico, especificamente técnico, conformista e instrucional. Essa é ideia defendida por Nóvoa quando traz o conceito de "Desenvolvimento pessoal", levantando que, antes de um profissional, o professor é também pessoa. É preciso refletir sobre a identidade do professor como pessoa, para que a partir disso o docente construa a sua identidade profissional. Em busca de tais respostas, é necessário olhar por vários ângulos históricos e sociais e, assim, com base nos textos escritos pelo professor Nóvoa foi possível chegar a três categorias mais explanadas, as quais servem de guia para futuras pesquisas e para o mapeamento da pesquisa sobre a formação de professores na atualidade, sendo elas: (i) práticas formativas; (ii) instituições formativas; (iii) agentes na formação. Ao analisar os resultados é notável compreender que ainda há muito que se estudar e principalmente fazer pela formação de professores, que infelizmente é um tema muito amplo, complexo e burocratizado e necessita de uma reestruturação, e só a partir do momento que pensarmos na qualidade da formação dos profissionais da educação será possível assegurar uma educação de qualidade. Muitos professores ao iniciarem suas carreiras, se sentem sozinhos e perdidos, e na maioria das vezes compreendem que os conhecimentos ensinados nas instituições formadoras tem pouca relação com realidades e experiências encontradas na prática, o que acaba desmotivando-os, por não terem apoio nem dentro do ambiente de trabalho, nem dentro das instituições formadoras, que, deveriam dar a base, para que pudessem exercer sua profissão sem medo nos mais diversos contextos encontrados na educação brasileira. Precisamos estar sempre incentivando os futuros docentes a aprenderem com professores já atuantes, que possam lhes passar experiências e vivencias necessárias ao dia a dia nas escolas. Nos textos analisados pelos autores aqui citados, é importante dizer que só existe formação de professores de qualidade, com a colaboração, com ela, os professores trocam experiências entre si e através dessas delas, adquirem novos conhecimentos, o que os tornam reflexivos sobre a sua prática, fortalecendo assim a participação dos professores na sociedade, profissionais melhores e consequentemente a valorização docente, além de aproveitar o conhecimento já construído por estes educadores. É necessário que os professores participem de suas próprias formações que sejam atuantes no próprio conhecimento e que o valorizem. Sob esta ótica, a experiência de professores já atuantes pode contar de forma muito significativa aos estudantes que estão ingressando na área. É importante enfatizar, portanto, que muito se discute nas últimas décadas sobre as competências que o professor precisa ter para que, consiga trazer essas tecnologias para dentro das escolas, já que, não é tarefa fácil trabalha-las de maneira contextualizada e efetiva, é uma tarefa muito mais complexa que nesse artigo também apontamos a opinião do autor sobre esses recursos, é necessário pensar nelas pedagogicamente. "
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A relevância de analisar as diferentes visões de António Nóvoa é por ser um dos pioneiros da citada linha e por suas percepções acerca das práticas nos últimos anos serem de intensa referenciação nas publicações acerca de experiências, de programas formativos e de políticas educacionais em âmbito nacional e internacional. É válido enfatizar que a escolha desta pesquisa se dá devido o autor ter um vasto acervo de publicações em língua portuguesa e espanhola, línguas latinas, as quais auxiliam e facilitam as discussões teóricas, para além dos aspectos de formação inicial docente, ou seja, universitária, como para a formação continuada da maioria dos professores da educação básica no Brasil, apesar do autor ser de origem européia, é possível compreendê-lo em seus textos e entrevistas. Após a construção desse recorte, foi realizada uma revisão sistemática da literatura que envolveu etapas como: formular o problema, localizar e selecionar os estudos, avaliar a qualidade dos estudos e atualizar as revisões, e elencamos as três categorias de análise - desenvolvimento profissional, contexto, temporalidade - para dar andamento ao trabalho, que foram definidas após a reunião dos textos e a coleta de dados, com base na incidência de cada discussão dentro de cada um dos trabalhos. Pensar sobre a formação do docente, exige de quem se dispõe, ir além daquilo que hoje conhecemos como acadêmico, especificamente técnico, conformista e instrucional. Essa é ideia defendida por Nóvoa quando traz o conceito de "Desenvolvimento pessoal", levantando que, antes de um profissional, o professor é também pessoa. É preciso refletir sobre a identidade do professor como pessoa, para que a partir disso o docente construa a sua identidade profissional. Em busca de tais respostas, é necessário olhar por vários ângulos históricos e sociais e, assim, com base nos textos escritos pelo professor Nóvoa foi possível chegar a três categorias mais explanadas, as quais servem de guia para futuras pesquisas e para o mapeamento da pesquisa sobre a formação de professores na atualidade, sendo elas: (i) práticas formativas; (ii) instituições formativas; (iii) agentes na formação. Ao analisar os resultados é notável compreender que ainda há muito que se estudar e principalmente fazer pela formação de professores, que infelizmente é um tema muito amplo, complexo e burocratizado e necessita de uma reestruturação, e só a partir do momento que pensarmos na qualidade da formação dos profissionais da educação será possível assegurar uma educação de qualidade. Muitos professores ao iniciarem suas carreiras, se sentem sozinhos e perdidos, e na maioria das vezes compreendem que os conhecimentos ensinados nas instituições formadoras tem pouca relação com realidades e experiências encontradas na prática, o que acaba desmotivando-os, por não terem apoio nem dentro do ambiente de trabalho, nem dentro das instituições formadoras, que, deveriam dar a base, para que pudessem exercer sua profissão sem medo nos mais diversos contextos encontrados na educação brasileira. Precisamos estar sempre incentivando os futuros docentes a aprenderem com professores já atuantes, que possam lhes passar experiências e vivencias necessárias ao dia a dia nas escolas. Nos textos analisados pelos autores aqui citados, é importante dizer que só existe formação de professores de qualidade, com a colaboração, com ela, os professores trocam experiências entre si e através dessas delas, adquirem novos conhecimentos, o que os tornam reflexivos sobre a sua prática, fortalecendo assim a participação dos professores na sociedade, profissionais melhores e consequentemente a valorização docente, além de aproveitar o conhecimento já construído por estes educadores. É necessário que os professores participem de suas próprias formações que sejam atuantes no próprio conhecimento e que o valorizem. Sob esta ótica, a experiência de professores já atuantes pode contar de forma muito significativa aos estudantes que estão ingressando na área. É importante enfatizar, portanto, que muito se discute nas últimas décadas sobre as competências que o professor precisa ter para que, consiga trazer essas tecnologias para dentro das escolas, já que, não é tarefa fácil trabalha-las de maneira contextualizada e efetiva, é uma tarefa muito mais complexa que nesse artigo também apontamos a opinião do autor sobre esses recursos, é necessário pensar nelas pedagogicamente. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A pesquisa realizada se caracteriza de cunho qualitativo, sendo uma revisão sistematizada da literatura aplicada à educação e realizada pelo grupo de investigadores, orientadora e licenciandos, em "Formação do docente no contexto de sua prática: integração significativa das tecnologias". O que aqui é apresentado é parte integrante dos estudos sobre identidades e práticas do docente da educação básica e tem como norte, especificamente, os dados científicos publicados pelo professor António Nóvoa, um dos principais referenciais da área de formação de professores, entre os anos 1990 e 2018, a fim de encontrar as temáticas com maior incidência pesquisadas e publicadas pelo autor em questão, apresentando as suas perspectivas neste período. A partir deste desenho metodológico, foi possível perceber a evolução das bases formativas do docente ao longo das diferentes características sociais. A relevância de analisar as diferentes visões de António Nóvoa é por ser um dos pioneiros da citada linha e por suas percepções acerca das práticas nos últimos anos serem de intensa referenciação nas publicações acerca de experiências, de programas formativos e de políticas educacionais em âmbito nacional e internacional. É válido enfatizar que a escolha desta pesquisa se dá devido o autor ter um vasto acervo de publicações em língua portuguesa e espanhola, línguas latinas, as quais auxiliam e facilitam as discussões teóricas, para além dos aspectos de formação inicial docente, ou seja, universitária, como para a formação continuada da maioria dos professores da educação básica no Brasil, apesar do autor ser de origem européia, é possível compreendê-lo em seus textos e entrevistas. Após a construção desse recorte, foi realizada uma revisão sistemática da literatura que envolveu etapas como: formular o problema, localizar e selecionar os estudos, avaliar a qualidade dos estudos e atualizar as revisões, e elencamos as três categorias de análise - desenvolvimento profissional, contexto, temporalidade - para dar andamento ao trabalho, que foram definidas após a reunião dos textos e a coleta de dados, com base na incidência de cada discussão dentro de cada um dos trabalhos. Pensar sobre a formação do docente, exige de quem se dispõe, ir além daquilo que hoje conhecemos como acadêmico, especificamente técnico, conformista e instrucional. Essa é ideia defendida por Nóvoa quando traz o conceito de "Desenvolvimento pessoal", levantando que, antes de um profissional, o professor é também pessoa. É preciso refletir sobre a identidade do professor como pessoa, para que a partir disso o docente construa a sua identidade profissional. Em busca de tais respostas, é necessário olhar por vários ângulos históricos e sociais e, assim, com base nos textos escritos pelo professor Nóvoa foi possível chegar a três categorias mais explanadas, as quais servem de guia para futuras pesquisas e para o mapeamento da pesquisa sobre a formação de professores na atualidade, sendo elas: (i) práticas formativas; (ii) instituições formativas; (iii) agentes na formação. Ao analisar os resultados é notável compreender que ainda há muito que se estudar e principalmente fazer pela formação de professores, que infelizmente é um tema muito amplo, complexo e burocratizado e necessita de uma reestruturação, e só a partir do momento que pensarmos na qualidade da formação dos profissionais da educação será possível assegurar uma educação de qualidade. Muitos professores ao iniciarem suas carreiras, se sentem sozinhos e perdidos, e na maioria das vezes compreendem que os conhecimentos ensinados nas instituições formadoras tem pouca relação com realidades e experiências encontradas na prática, o que acaba desmotivando-os, por não terem apoio nem dentro do ambiente de trabalho, nem dentro das instituições formadoras, que, deveriam dar a base, para que pudessem exercer sua profissão sem medo nos mais diversos contextos encontrados na educação brasileira. Precisamos estar sempre incentivando os futuros docentes a aprenderem com professores já atuantes, que possam lhes passar experiências e vivencias necessárias ao dia a dia nas escolas. 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