Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS EM LONDRES: UMA PROPOSTA INSPIRADORA PARA UM CASO BELORIZONTINO.

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Assim sendo, o Estado está transferindo para os outros setores da economia as responsabilidades que deveriam ser exclusivamente dele (Maricato, 2017; Nicholls & Teasdale, 2017). Particularmente, as políticas educacionais estão se transformando em mercadorias comercializáveis. Não raro, terceirizam-se o planejamento da educação para empresas, nacionais ou multinacionais, com claros objetivos de lucro (Grimm et al., 2017). Quando o Estado transfere para o mercado a responsabilidade do ensino, ele gera lacunas sociais. Maricato (2015) observa que as medidas de caráter neoliberal impactam os países ricos e pobres de forma diferente, uma vez que os cidadãos dos países mais pobres não encontram apoio para buscar novos caminhos. Diante da ausência do Estado, justifica analisar as experiências desencadeadas pelos movimentos sociais que permeiam o campo da educação. Assim sendo, definiu-se o problema para esta pesquisa a partir das práticas socio-educacionais desenvolvidas pelas comunidades que sustentam a agricultura (CSAs), na cidade de Londres. Então, após estudar a experiência londrina, o objetivo do autor foi analisar a possibilidade de desenvolver projetos educacionais similares nas CSAs de Belo Horizonte. As CSAs são empresas sociais (ES) de agricultura urbana (AU). Geralmente, uma ES pode ser criada por qualquer um dos setores da economia clássica, mas ela deve priorizar os interesses sociais. Essa modalidade de empresa recebe ajuda do governo e resolve parte dos problemas sociais relegados pelo Estado, mas ela capta os seus recursos prioritariamente no mercado convencional (Defourny & Nyssens, 2017). Na Inglaterra, o Estado, o mercado e o terceiro setor criam empresas sociais, o que está previsto por lei (DTI, 2002). No Brasil, esse é um termo pouco utilizado. Para Gaiger et al. (2015), as empresas sociais brasileiras se originam no terceiro setor, especificamente no âmbito da economia solidária. Já a agricultura urbana se caracteriza pela realização de atividades agrícolas ou pela criação de animais em áreas urbanas ou periurbanas. A atividade leva em consideração que, além da produção, o processamento e a distribuição dos produtos devem ocorrer em uma mesma região (Mougeot, 2005). Nas CSAs, a comunidade estabelece uma relação direta com os agricultores. A gestão dessas empresas pode ser exclusiva da comunidade, exclusiva do produtor ou compartilhada entre ambos. Em todos os casos, não se usam produtos químicos no processo produtivo (Saltmarsh et al, 2011; Darolt, 2012), ademais as CSAs são consideradas movimentos sociais (Blättel?Mink et al., 2017). Quanto à metodologia, predominou-se na pesquisa a abordagem qualitativa e aplicou-se o método do estudo de caso múltiplo holístico. Neste caso, uma das unidades de análise foi a CSA de Belo Horizonte e a outra foi a CSA de Londres, ambas estudadas nos anos de 2016 e 2017. Como fontes de evidências, o autor fez observação participativa, entrevista e analisou documentos. Além dessas fontes, ele aplicou questionários como instrumento coadjuvante. A teorização se deu por meio da descrição e da explanação (Langley, 1999; Yin, 2005; Maffezzolli & Boehs, 2016). A pesquisa mostrou que a legislação inglesa sobre as empresas sociais e a agricultura urbana já se encontra consolidadas no país. No Brasil, por outro lado, ainda não existem regulamentações nesse campo ou as leis são incipientes. Por essa razão, a CSA de Londres (CSA da GL) está se organizando na cidade com mais facilidade do que a CSA de Belo Horizonte (CSA da RMBH). Observou-se que os projetos socio educacionais fazem parte dos objetivos da CSA da GL, desde a sua constituição em 1997. Entre eles, destacaram-se: a educação ambiental nas escolas primárias, a inclusão social de portadores de necessidades especiais, a formação de agricultores e a capacitação de pequenos produtores agrícolas. Todos esses projetos visam favorecer a comunidade e não os membros da empresa, razão pela qual a CSA da GL consegue financiá-los com recursos públicos a fundo perdido. A empresa já se consolidou como um movimento social e agrega valor aos seus vegetais em função dos projetos que realiza. A CSA da RMBH iniciou as suas atividades em 2015 e as ações da empresa estão voltadas exclusivamente para os seus membros. Concluiu-se com o trabalho que a empresa belorizontina tem potencial para desenvolver atividades sociais no campo educacional (Brandão, 2017), assim como faz a CSA da GL. Ademais, o trabalho mostrou que ao incluir os produtores e a comunidade a partir da educação, a CSA da RMBH também agregará valor social aos seus produtos, o que facilitará a sua organização na cidade. Palavras-chave: CSA, Movimento Social, Educação, Inclusão social Referências Blättel Mink, B., Boddenberg, M., Gunkel, L., Schmitz, S., & Vaessen, F. (2017). Beyond the market-New practices of supply in times of crisis: The example community?supported agriculture. International Journal of Consumer Studies, 41(4), 415-421. Darolt, M. R. (2012). Conexão ecológica. Curitiba: IAPAR. Defourny, J., & Nyssens, M. (2017). Fundamentals for an international typology of social enterprise models. VOLUNTAS: International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations, 28(6), 2469-2497. DTI, (2002) Social Enterprise: A Strategy for Success, London: Department for Trade and Industry. Durand, J. D. (1977). Historical estimates of world population: an evaluation. Population and Development Review, 253-296. Gaiger, L. I., Ferrarini, A., & Veronese, M. A. R. Í. L. I. A. (2015). Social enterprise in Brazil: An overview of solidarity economy enterprises. Retrieved February, 13, 2017. Grimm, V., Sossai, F. C., & Segabinazzi, M. (2017). BALL, Stephen J. Educação Global SA: novas redes de políticas e o imaginário neoliberal. Tradução de Janete Bridon. Ponta Grossa, Brasil: UEPG, 2014. Práxis Educativa, 11(3), 850-854. Langley, A. (1999). Strategies for theorizing from process data. Academy of Management review, 24(4), 691-710. Maffezzolli, E. C. F., & Boehs, C. G. E. (2016). Uma reflexão sobre o estudo de caso como método de pesquisa. Revista da FAE, 11(1). Maricato, E. (2015). Para entender a crise urbana. CaderNAU, 8(1), 11-22. Maricato, E. (2017). O impasse da política urbana no Brasil. Editora Vozes Limitada. Mougeot, L. J. (2005). Neglected issues on form and substance of research on urban agriculture. AGROPOLIS. The social, political and environmental dimensions of urban agriculture, 267-279. Nicholls, A., & Teasdale, S. (2017). Neoliberalism by stealth? Exploring continuity and change within the UK social enterprise policy paradigm. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Experiências educacionais e movimentos sociais em Londres: uma proposta inspiradora para um caso belorizontino. Vander Luiz Aguiar [1]/vanderaguiar@pucminas.br /PUC Minas Armindo dos Santos de Sousa Teodósio [2] / PUC Minas Walter Mswaka [3] /University of Huddersfield Eixo Temático: Educação, diversidade e Inclusão social Agência Financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Resumo No início do século XIX, a população mundial estava em torno de um bilhão de pessoas com apenas 1,7% desse contingente vivendo nas cidades. Para o ano de 2050, estimam-se que mais de 70% dos nove bilhões de indivíduos do planeta estarão em espaços urbanos (Santos, 1988; Durand, 1977). Com o crescimento acelerado da população e o aumento da taxa de urbanização, a demanda por serviços sociais se torna cada vez maior, de modo que os governantes estão se mostrando impotentes diante das necessidades dos cidadãos. Assim sendo, o Estado está transferindo para os outros setores da economia as responsabilidades que deveriam ser exclusivamente dele (Maricato, 2017; Nicholls & Teasdale, 2017). Particularmente, as políticas educacionais estão se transformando em mercadorias comercializáveis. Não raro, terceirizam-se o planejamento da educação para empresas, nacionais ou multinacionais, com claros objetivos de lucro (Grimm et al., 2017). Quando o Estado transfere para o mercado a responsabilidade do ensino, ele gera lacunas sociais. Maricato (2015) observa que as medidas de caráter neoliberal impactam os países ricos e pobres de forma diferente, uma vez que os cidadãos dos países mais pobres não encontram apoio para buscar novos caminhos. Diante da ausência do Estado, justifica analisar as experiências desencadeadas pelos movimentos sociais que permeiam o campo da educação. Assim sendo, definiu-se o problema para esta pesquisa a partir das práticas socio-educacionais desenvolvidas pelas comunidades que sustentam a agricultura (CSAs), na cidade de Londres. Então, após estudar a experiência londrina, o objetivo do autor foi analisar a possibilidade de desenvolver projetos educacionais similares nas CSAs de Belo Horizonte. As CSAs são empresas sociais (ES) de agricultura urbana (AU). Geralmente, uma ES pode ser criada por qualquer um dos setores da economia clássica, mas ela deve priorizar os interesses sociais. Essa modalidade de empresa recebe ajuda do governo e resolve parte dos problemas sociais relegados pelo Estado, mas ela capta os seus recursos prioritariamente no mercado convencional (Defourny & Nyssens, 2017). Na Inglaterra, o Estado, o mercado e o terceiro setor criam empresas sociais, o que está previsto por lei (DTI, 2002). No Brasil, esse é um termo pouco utilizado. Para Gaiger et al. (2015), as empresas sociais brasileiras se originam no terceiro setor, especificamente no âmbito da economia solidária. Já a agricultura urbana se caracteriza pela realização de atividades agrícolas ou pela criação de animais em áreas urbanas ou periurbanas. A atividade leva em consideração que, além da produção, o processamento e a distribuição dos produtos devem ocorrer em uma mesma região (Mougeot, 2005). Nas CSAs, a comunidade estabelece uma relação direta com os agricultores. A gestão dessas empresas pode ser exclusiva da comunidade, exclusiva do produtor ou compartilhada entre ambos. Em todos os casos, não se usam produtos químicos no processo produtivo (Saltmarsh et al, 2011; Darolt, 2012), ademais as CSAs são consideradas movimentos sociais (Blättel?Mink et al., 2017). Quanto à metodologia, predominou-se na pesquisa a abordagem qualitativa e aplicou-se o método do estudo de caso múltiplo holístico. 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Entre eles, destacaram-se: a educação ambiental nas escolas primárias, a inclusão social de portadores de necessidades especiais, a formação de agricultores e a capacitação de pequenos produtores agrícolas. Todos esses projetos visam favorecer a comunidade e não os membros da empresa, razão pela qual a CSA da GL consegue financiá-los com recursos públicos a fundo perdido. A empresa já se consolidou como um movimento social e agrega valor aos seus vegetais em função dos projetos que realiza. A CSA da RMBH iniciou as suas atividades em 2015 e as ações da empresa estão voltadas exclusivamente para os seus membros. Concluiu-se com o trabalho que a empresa belorizontina tem potencial para desenvolver atividades sociais no campo educacional (Brandão, 2017), assim como faz a CSA da GL. Ademais, o trabalho mostrou que ao incluir os produtores e a comunidade a partir da educação, a CSA da RMBH também agregará valor social aos seus produtos, o que facilitará a sua organização na cidade. Palavras-chave: CSA, Movimento Social, Educação, Inclusão social Referências Blättel Mink, B., Boddenberg, M., Gunkel, L., Schmitz, S., & Vaessen, F. (2017). Beyond the market-New practices of supply in times of crisis: The example community?supported agriculture. International Journal of Consumer Studies, 41(4), 415-421. Darolt, M. R. (2012). Conexão ecológica. Curitiba: IAPAR. Defourny, J., & Nyssens, M. (2017). Fundamentals for an international typology of social enterprise models. VOLUNTAS: International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations, 28(6), 2469-2497. DTI, (2002) Social Enterprise: A Strategy for Success, London: Department for Trade and Industry. Durand, J. D. (1977). Historical estimates of world population: an evaluation. Population and Development Review, 253-296. Gaiger, L. I., Ferrarini, A., & Veronese, M. A. R. Í. L. I. A. (2015). Social enterprise in Brazil: An overview of solidarity economy enterprises. Retrieved February, 13, 2017. 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