Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

ESCOLARES EM SITUAÇÃO DE RISCO E OS JOGOS COOPERATIVOS: UM INTERESSE SOCIAL

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Sabemos que esses tipos de jogos estão dentro das temáticas do PCN que devem ser abordadas, e viemos por meio deste relato, dentro de um caso prático, mostrar a relevância da inserção dos Jogos Cooperativos dentro da prática educacional a alunos de uma rede municipal inserida em uma comunidade em que a vulnerabilidade social se encontra mais em risco. Por vivermos em uma sociedade individualista e preconceituosa o trabalho dos jogos cooperativos dentro das aulas de Educação Física se mostram com muito mais valor no combate a esses males. Projetamos trazer a perspectiva dos jogos cooperativos para dentro da sala de aula, não visando o fim da competitividade, mas para mostrar a importância da cooperação e trabalho em grupo através deste método de jogo, objetivando atingir o desenvolvimento psicossocial dos escolares. Favorecer uma melhor relação entres os escolares. Os jogos cooperativos, vão além de uma simples dinâmica em grupo, eles objetivam uma busca da melhoria social e relacional dos membros participantes desses jogos, onde a atuação inclusiva é chave para o êxito do objetivo transdisciplinar que traz essa prática. Historicamente, percebemos que a Educação Física Escolar é bastante influenciada pelos esporte de alto rendimento. Com os jogos cooperativos se é possível resgatar os valores humanos, como amizade e o respeito, favorecendo a socialização entre os escolares e o meio ambiente, construindo regras e atitudes positivas, tendo em vista a formação integral de cidadãos críticos e participativos, ampliando as possibilidades de desenvolvimento psicomotor, cognitivo e socioafetivo. Segundo Brotto (1999) grande parte dos professores acreditam que a competição dentro das aulas de Educação Física não será eliminada, esses professores possuem uma concepção de que sem a competição, as aulas tornam-se "sem graça", inatrativas, acreditam que os resultados são melhores na competição, porque neste tipo de abordagem cada membro, ou jogador, dá mais de si, apostam em que a competição pode ser benéfica se for sadia. Direcionando assim suas aulas sob uma perspectiva competitiva ao invés de cooperativa. Enquanto que estudiosos como Soler (2006), sob a perspectiva de uma ajuda mútua entre os participantes, acreditam que os jogos cooperativos trazem o benefício social da união entre as pessoas, além do despertar da coragem de assumir riscos. Segundo Amaral (2004), os jogos cooperativos buscam aproveitar as condições ou habilidades de cada indivíduo, aplicando-as dentro de um grupo com um fim ao alcance de um objetivo comum. A partir disso busca-se a melhoria do aluno, para que tenha um bom desenvolvimento psicossocial, através da cooperação, da importância do trabalho em grupo, da comunicação, bem como, a socialização geral de cada turmas. As atividades ocorreram na Escola Municipal Diná de Oliveira, localizada no bairro da Iputinga no municio do Recife. As aulas aconteciam na quadra da escola, na qual se encontrava em boas condições para ministração de aulas práticas, com amplo espaço. Após o período de observação na escola das turmas que estávamos responsáveis , notamos alguns pontos como indisciplina, alunos tinham dificuldade em dividir, fazer trabalhos em grupos. Ou seja individualismo estava plantado, papel do professor enquanto educador traçar formas da socialização dos alunos. Participaram das aulas um média de 15 aluno da turma do 4ºano e 5 da correção de fluxo. Eram realizadas aulas todas as terças e sextas-feiras durante 2 meses, em 2017. Durante toda a observação das aulas que eram ministradas pelos alunos da universidades até o fim do tempo de regência na escola, foi possível observar uma melhoras nas relações interpessoais dos alunos da escola, foi possível notar uma firmeza nas relações entres os alunos e o pensamento mais em conjunto. Pudemos perceber também a importância da prática dos jogos cooperativos dentro das aulas de Educação Física em escolas da rede pública de ensino, onde a realidade social é afetada por diversos fatores de vulnerabilidade dos escolares, cominados com fatores de idade, por exemplo, nos fez optar pela metodologia lúdica dos jogos cooperativos. Palavras-chave: Educação Física Escolar, Jogos cooperativos, Inclusão social; Referências AMARAL, Jader Denicol do. Jogos cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004. BROTTO, Fábio Otuzi et al. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. 1999. CORREIA, Marcos Miranda. Jogos cooperativos: perspectivas, possibilidades e desafios na educação física escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 27, n. 2, 2006. CORREIA, Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos. Papirus Editora, 2006. SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos Para Educação Infantil. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

ESCOLARES EM SITUAÇÃO DE RISCO E OS JOGOS COOPERATIVOS: UM INTERESSE SOCIAL André Gustavo Mota Teixeira/andregmotat@gmail.com/UFPE João Henrique Cirilo/UFPE Aillis Fiama de Santana Messias/UFPE Raphaella Marques Pereira/UFPE Tereza Luiza de França/UFPE Maria Aída Alves de Andrade/UFPE Eixo Temático: (Educação, diversidade e Inclusão social - com ênfase na relação entre educação, as culturas populares e movimentos sociais.) Agência Financiadora: (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) Resumo Este trabalho é fruto de experiência na Escola Municipal Diná de Oliveira, com alunos do 4 ano e de uma turma do "acelera" (correção de fluxo) aplicando o os jogos cooperativos. Conteúdo levado pelos alunos de Educação física da Universidade Federal de Pernambuco que se foi trabalhado os jogos cooperativos. Sabemos que esses tipos de jogos estão dentro das temáticas do PCN que devem ser abordadas, e viemos por meio deste relato, dentro de um caso prático, mostrar a relevância da inserção dos Jogos Cooperativos dentro da prática educacional a alunos de uma rede municipal inserida em uma comunidade em que a vulnerabilidade social se encontra mais em risco. Por vivermos em uma sociedade individualista e preconceituosa o trabalho dos jogos cooperativos dentro das aulas de Educação Física se mostram com muito mais valor no combate a esses males. Projetamos trazer a perspectiva dos jogos cooperativos para dentro da sala de aula, não visando o fim da competitividade, mas para mostrar a importância da cooperação e trabalho em grupo através deste método de jogo, objetivando atingir o desenvolvimento psicossocial dos escolares. Favorecer uma melhor relação entres os escolares. 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