Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

A DISCUSSÃO DE BASES CONCEITUAIS DOCENTES POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Sua culminância, a aplicação do jogo didático "Ensinar exige...", deu-se ao fim desse componente, em que os discentes, em fase de conclusão do curso de formação inicial, discutiram, através da atividade proposta, saberes necessários à prática educativa (FREIRE, 1996). Participaram da ação, que se desenvolveu em sala de aula da universidade, 14 (quatorze) licenciandos e a orientadora do Estágio. O objetivo deste estudo é o de possibilitar que o professor em formação reflita sobre conhecimentos pedagógicos a fim de que possa discutir os saberes inerentes (imprescindíveis) ao exercício da sua atuação docente. Na perspectiva de que estamos tratando para fins deste trabalho, atribuímos à figura do formador de formadores - no processo de formação inicial e/ou continuada docente - uma postura problematizadora, crítico-reflexiva com o propósito de que o profissional professor desenvolva alguns desses saberes. Para tanto, o formador dispõe de diferentes estratégias de ação. A discussão de livros, que contemplem algumas das bases conceituais da docência, é a mais difundida entre especialistas da área educacional. Diante dessa perspectiva, há uma necessidade de se debater a formação inicial e/ou continuada de professores sob o viés das estratégias metodológicas alternativas representando uma abertura a discussões futuras nesse mesmo campo. A utilização de jogos, nesse tocante, pode promover debates acerca da formação continuada de professores por meio de uma ação direcionada e objetiva, cuja maior pretensão seria a inter-relação entre os saberes acadêmicos e aqueles produzidos no contexto escolar (THIOLLENT, 1985). A metodologia em que se insere este trabalho é de base qualitativa, cuja ação planejada, tanto para a produção do jogo quanto para a sua aplicação se deu no processo de formação inicial de professores de Ciências e Biologia, com licenciandos do IX período. Para a realização de nossa experiência de ensino, detivemo-nos nos seguintes procedimentos metodológicos: 1) Definição do público-alvo de acordo com a exigência do componente curricular: alunos do Estágio Supervisionado IV do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade pública de Alagoas; 2) Definição do livro a ser discutido com base em sugestões dos licenciados em fase final de formação inicial; 3) Leitura da obra "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa" (FREIRE, 1996); 4) Definição da utilização do jogo didático como ferramenta para discussão do livro pela confluência das características dessa estratégia com os princípios indicados por teóricos para a formação de professores; 5) O objetivo do jogo intitulado "Ensinar exige..." foi fazer com que os jogadores discutissem casos vivenciados pelos próprios licenciandos, relacionando-os com as seções do livro; 6) O jogo foi confeccionado com cartolina, papel cartão, piloto para cartaz e bloco de notas adesivas e é do tipo "jogo de desafios"; 7) O jogo foi aplicado com a colaboração de 14 colaboradores, divididos em 7 duplas; 8) A avaliação foi feita com base na observação da fluência e alcance da discussão promovida pela atividade. Segundo French apud Fonseca; Scochi; Melo (2002, p. 170), "a oportunidade para discussão durante o jogo aumenta o interesse e a motivação, facilita a assimilação de conceitos pela estimulação do processo cognitivo, permite a expressão de opiniões, esclarece conceitos, reforça e suplementa aprendizagem". Com efeito, como discussão e expressão de opinião são objetivos buscados em ações com intuito formador docente, o jogo se torna um instrumento didático profícuo para tais fins. Freire (1996) aponta para a reflexão crítica sobre a prática do professor. Assim, o jogo, ao possibilitar o diálogo entre os pares, neste caso, professores em formação inicial no Curso de Ciências Biológicas, mostra-se uma estratégia plausível ao cumprir o princípio da criticidade sobre a ação docente. Por sua vez, Tardif (2011) reconhece a possibilidade de categorização dos saberes docentes em conhecimentos da matéria e conhecimentos pedagógicos, entre outras possibilidades. Nesse sentido, a depender da proposta do tema abordado no jogo, qualquer um desses saberes pode ser trabalhado - tanto de forma integral quanto parcialmente. Nossa proposta foi a de trabalhar, junto aos professores, os saberes pedagógicos. Como os jogos podem ser utilizados pelo professor para avaliação do desenvolvimento da consciência crítica e também da condição argumentativa dos alunos (BRASIL, 2006), despertar essa mesma consciência nos professores em programas de formação inicial e continuada parece-nos uma alternativa viável. Para Imbernón (2009, p.61), cabe ao formador "a orientação da formação rumo a um processo de provocar uma reflexão baseada na participação e mediante metodologia formativa baseada em casos, exigindo uma proposição crítica e não doméstica da formação". Pelas próprias características inerentes à ferramenta didática "jogo" e, em específico, a reflexão possibilitada pela nossa atividade, ela representa uma alternativa metodológica viável ao desenvolvimento de alguns saberes docentes, imprescindíveis, a nosso ver, à constituição da identidade do sujeito professor em processo de formação inicial. Em suma, o estudo ora apresentado se pautou no relato de experiência, com base na aplicação do jogo "Ensinar exige...", pautado na obra de Freire (1996), e os resultados, a partir da metodologia adotada, apontam para a necessidade de (re)pensarmos alguns métodos com vistas ao trabalho com estratégias alternativas, a exemplo dos jogos, na possibilidade de o professor, em seu processo formativo, despertar o interesse, de forma lúdica, mas isenta de minimalismo acadêmico, de se apropriar de saberes relevantes à sua atual/futura atuação. Palavras-chave: jogos didáticos, proposta metodológica, formação docente, bases conceituais docentes Referências BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, v.2, 2006. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 24. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. São Paulo: Cortez, 2009. FONSECA, L. M. M.; SCOCHI, C. G. S.; MELLO, D. F. de. Educação em saúde de puérperas em alojamento conjunto neonatal: aquisição de conhecimento mediado pelo uso de um jogo educativo. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 10, n. 2, p. 166-171, Apr. 2002 . Available from . Acesso em 22 Set. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692002000200007. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 12. Ed. Petrópolis: Vozes, 2011."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A DISCUSSÃO DE BASES CONCEITUAIS DOCENTES POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Deyvison Campos dos Santos/deyvisoncampos91@gmail.com/ProfEPT - IFAL Ricardo Jorge de Sousa Cavalcanti/ProfEPT - IFAL Eixo Temático: Formação inicial e continuada de professores Resumo O presente trabalho se presta a uma discussão sobre os jogos como ferramenta didático-pedagógica na formação docente - tanto na inicial quanto na continuada. O trabalho foi desenvolvido durante o componente curricular Estágio Supervisionado IV, como requisito para conclusão da prática profissional curricular de um Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma instituição pública de ensino, localizada em Alagoas, em 2015. Sua culminância, a aplicação do jogo didático "Ensinar exige...", deu-se ao fim desse componente, em que os discentes, em fase de conclusão do curso de formação inicial, discutiram, através da atividade proposta, saberes necessários à prática educativa (FREIRE, 1996). Participaram da ação, que se desenvolveu em sala de aula da universidade, 14 (quatorze) licenciandos e a orientadora do Estágio. O objetivo deste estudo é o de possibilitar que o professor em formação reflita sobre conhecimentos pedagógicos a fim de que possa discutir os saberes inerentes (imprescindíveis) ao exercício da sua atuação docente. Na perspectiva de que estamos tratando para fins deste trabalho, atribuímos à figura do formador de formadores - no processo de formação inicial e/ou continuada docente - uma postura problematizadora, crítico-reflexiva com o propósito de que o profissional professor desenvolva alguns desses saberes. Para tanto, o formador dispõe de diferentes estratégias de ação. A discussão de livros, que contemplem algumas das bases conceituais da docência, é a mais difundida entre especialistas da área educacional. Diante dessa perspectiva, há uma necessidade de se debater a formação inicial e/ou continuada de professores sob o viés das estratégias metodológicas alternativas representando uma abertura a discussões futuras nesse mesmo campo. A utilização de jogos, nesse tocante, pode promover debates acerca da formação continuada de professores por meio de uma ação direcionada e objetiva, cuja maior pretensão seria a inter-relação entre os saberes acadêmicos e aqueles produzidos no contexto escolar (THIOLLENT, 1985). A metodologia em que se insere este trabalho é de base qualitativa, cuja ação planejada, tanto para a produção do jogo quanto para a sua aplicação se deu no processo de formação inicial de professores de Ciências e Biologia, com licenciandos do IX período. Para a realização de nossa experiência de ensino, detivemo-nos nos seguintes procedimentos metodológicos: 1) Definição do público-alvo de acordo com a exigência do componente curricular: alunos do Estágio Supervisionado IV do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade pública de Alagoas; 2) Definição do livro a ser discutido com base em sugestões dos licenciados em fase final de formação inicial; 3) Leitura da obra "Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa" (FREIRE, 1996); 4) Definição da utilização do jogo didático como ferramenta para discussão do livro pela confluência das características dessa estratégia com os princípios indicados por teóricos para a formação de professores; 5) O objetivo do jogo intitulado "Ensinar exige..." foi fazer com que os jogadores discutissem casos vivenciados pelos próprios licenciandos, relacionando-os com as seções do livro; 6) O jogo foi confeccionado com cartolina, papel cartão, piloto para cartaz e bloco de notas adesivas e é do tipo "jogo de desafios"; 7) O jogo foi aplicado com a colaboração de 14 colaboradores, divididos em 7 duplas; 8) A avaliação foi feita com base na observação da fluência e alcance da discussão promovida pela atividade. Segundo French apud Fonseca; Scochi; Melo (2002, p. 170), "a oportunidade para discussão durante o jogo aumenta o interesse e a motivação, facilita a assimilação de conceitos pela estimulação do processo cognitivo, permite a expressão de opiniões, esclarece conceitos, reforça e suplementa aprendizagem". Com efeito, como discussão e expressão de opinião são objetivos buscados em ações com intuito formador docente, o jogo se torna um instrumento didático profícuo para tais fins. Freire (1996) aponta para a reflexão crítica sobre a prática do professor. Assim, o jogo, ao possibilitar o diálogo entre os pares, neste caso, professores em formação inicial no Curso de Ciências Biológicas, mostra-se uma estratégia plausível ao cumprir o princípio da criticidade sobre a ação docente. Por sua vez, Tardif (2011) reconhece a possibilidade de categorização dos saberes docentes em conhecimentos da matéria e conhecimentos pedagógicos, entre outras possibilidades. Nesse sentido, a depender da proposta do tema abordado no jogo, qualquer um desses saberes pode ser trabalhado - tanto de forma integral quanto parcialmente. Nossa proposta foi a de trabalhar, junto aos professores, os saberes pedagógicos. Como os jogos podem ser utilizados pelo professor para avaliação do desenvolvimento da consciência crítica e também da condição argumentativa dos alunos (BRASIL, 2006), despertar essa mesma consciência nos professores em programas de formação inicial e continuada parece-nos uma alternativa viável. Para Imbernón (2009, p.61), cabe ao formador "a orientação da formação rumo a um processo de provocar uma reflexão baseada na participação e mediante metodologia formativa baseada em casos, exigindo uma proposição crítica e não doméstica da formação". 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