UMA ANÁLISE DO ESTUDO DE MATRIZES NA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
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A referida escola conta com uma boa estrutura física, contendo salas de aula, biblioteca, laboratório, sala de recursos especiais, entre outros dispositivos que auxiliam no desenvolvimento do ensino aprendizagem desses alunos; outro ponto notório é que esta escola atende boa parte da população da zona rural e urbana, já que é a única escola estadual localizada no município. A pesquisa foi realizada de forma comparativa, com o objetivo de determinar quais as dificuldades dos alunos na resolução de problemas referentes a matrizes, através de um questionário objetivo. A metodologia do estudo foi qualitativa, realizada por meio de observações e análises de dados, que buscaram descobrir os motivos que fazem com que os alunos possuam dificuldades na resolução dos referidos problemas, pois percebemos constantemente que algumas práticas não colaboram para que o ensino possa ser relevante de tal forma que o aluno consiga absorver os conteúdos de forma prática e adequada, levando em consideração a didática e ensinamentos utilizados pelo professor em sala de aula, sendo este auxiliado, na maioria das vezes, pelo livro didático. Este trabalho é relevante pois os pesquisadores em questão sentiram a necessidade de analisar os casos, visto que, após observações revelou-se a curiosidade de descobrir os motivos da falta de compreensão e absorção da disciplina perante as aulas ministradas pelo professor. O questionário aplicado como metodologia desta pesquisa, contou com 4 questões, sendo três de conhecimentos matemáticos, uma delas com alternativa, e uma sobre o conhecimento didático relacionado ao conteúdo de matrizes, com o objetivo de instigar o pensamento não só matemático, mas também o didático, para que os alunos não se envolvam apenas com cálculos. Através das teorias advindas destes, aprendemos que matemática e teoria andam juntos, colhendo desta análise dados qualitativos que foram analisados, tentando descobrir as causas desta falta de compreensão. Na 1ª questão contida em nosso questionário, esperava-se que eles tivessem a habilidade de resolver as operações com matrizes, sejam elas adição, subtração e multiplicação, bem como o cálculo de determinantes, seja ele por Laplace, Chió, Sarrus ou por escalonamento. No entanto, ao observarmos o gráfico da alternativa "a" da 1ª questão, percebemos o baixo desempenho, pois houve uma frustrante tentativa de resolução, sendo que 44% erraram, 37% acertaram e 19% deixaram em branco. Para tanto, Na alternativa "b" da 1ª questão esperava-se que os alunos fizessem corretamente a soma de duas matrizes, o que realmente aconteceu. De acordo com a análise, 48% obtiveram êxito na resolução da questão, dos 36% que erraram foi por resolução indevida nas linhas por colunas, e 16% não souberam resolver. Ao observarmos o gráfico da alternativa "c" da 1ª questão, percebemos o empate nos erros e acertos, que 48% erraram, 48% acertaram e 4% deixaram em branco, por outro lado, vemos a enorme dificuldade na multiplicação de matrizes. Na 4ª questão, esperava-se que os alunos interpretassem a questão, sabendo que são necessários o conhecimento teórico de Matrizes, precisamente as definições dos tipos de matrizes. Nosso aporte teórico contou com os estudos sobre as dificuldades em matrizes abordados por Messias (2006); sobre os efeitos de uma estratégia diferenciada dos conceitos de matrizes, nos baseamos nos trabalhos de Sanches (2002). Sobre a aplicabilidade de matrizes e sua problematização, utilizamos os estudos de Chaves (2013). Nos fundamentamos, também, na resolução de problemas segundo Polya, que consiste na compreensão do problema, planejamento deste mesmo, execução do problema e examinação de soluções. Como resultados deste trabalho, verificamos que os alunos encontraram dificuldades na resolução de problemas, como podemos ver na análise dos dados acima, em que há uma grande margem percentual de erros e a não resolução de problemas, o que acarreta na dificuldade de compreensão dos assuntos, como já se havia previsto nos questionamentos do trabalho. Observamos, também, que os alunos ao ingressarem no Ensino Superior sentem as mesmas dificuldades, pois o ensino de matrizes não é repassado de forma satisfatória. Na maioria dos casos, o aluno precisa ter um conhecimento prévio no Ensino Médio, para quando ao chegarem no Ensino Superior, seu aprendizado não seja problematizado por estes não saberem os fundamentos básicos de aplicação e teorização das matrizes, podendo ser abordada e implementada novas metodologias que possibilitem aos alunos uma maior qualidade no ensino e, consequentemente, uma aprendizagem de forma que seja proveitosa e qualificada para os alunos. Palavras-Chave: Análise, Estudo de matrizes, Ensino Médio, 2º ano. Referências: MESSIAS apud SÁ apud FONSECA. Um estudo diagnóstico sobre as dificuldades em matrizes, 2006. São Paulo. SANCHES, M.H.F. Efeitos de uma estratégia diferenciada dos conceitos de matrizes. Dissertação (Mestrado em educação matemática) UNICAMP, São Paulo, 2002. CHAVES, A. 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