Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

PRÁTICAS DOCENTES COMO PRINCÍPIO POTENCIALIZADOR DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

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Tendo em vista que tal processo se dá de forma diferente para cada aluno em função de sua dinâmica própria, repleta de particularidades e igualmente complexa, uma questão nos chamou a atenção como estudantes do curso de licenciatura em Ciências Biológicas a partir de nossa imersão no universo escolar: Como os professores constroem suas práticas docentes? Que saberes eles mobilizam para definir o seu fazer desde a preparação das aulas, sua condução do processo ensino aprendizagem, que estratégias e metodologias de ensino usar para obter o melhor resultado? Soma-se a isso a individualidade discente e a cultura escolar e temos aí um grande desafio para o professor, seja ele iniciante, em formação ou detentor de uma vasta experiência. Para nos auxiliar nessa reflexão buscamos nos aprofundar em Tardif (2014) que afirma que os saberes de um professor são uma realidade social materializada através de uma formação, de programas, de práticas coletivas, de uma pedagogia institucionalizada, mas que são também, ao mesmo tempo, os saberes dele. Saberes que estão relacionados a sua identidade pessoal e profissional, com as suas relações com os alunos e os demais sujeitos da comunidade escolar e sua dinâmica cultural própria. Essa mobilização de saberes está intimamente ligada ao saber escolar. Por um longo tempo, a relação dos professores com os saberes que ensinam foi pensada dentro da racionalidade técnica que considerava o professor um mero transmissor de saberes elaborados por outros e cuja capacidade limitava-se a "facilitar" a apreensão do conhecimento científico pelos alunos. Essa perspectiva vem sendo questionada possibilitando uma renovação teórica na abordagem das questões educacionais que, de maneira geral, reconhecem a especificidade e complexidade do campo educacional como objeto de pesquisa, o que implicou uma ressignificação do conceito de cultura que fundamenta a ação educativa. A escola, antes tida como um local de divulgação social da ciência passou a ser um espaço configurador de uma cultura própria (FORQUIN, 1993). O reconhecimento da legitimidade e particularidades do saber escolar evidenciou ainda mais a necessidade de métodos e técnicas de ensino próprios da prática docente capaz de tornar os conteúdos trabalhados significativos para quem ensina bem como para aqueles que aprendem. Tudo isso enfatiza como conhecer a realidade social em que os alunos estão inseridos é de extrema importância para a escolha sensata de estratégias de ensino a fim de compor uma prática pedagógica que atinja os objetivos esperados. Até porque, as características sociais interferem também na vida escolar deste aluno. O pensamento freiriano reitera essa necessidade lembrando que conhecer a realidade daquele com quem se pretende trabalhar, não só traz maiores resultados no processo ensino aprendizagem em si, como leva à sensibilização do outro em saber seu lugar como protagonista na construção de si e do mundo. A metodologia deste trabalho constou de pesquisas bibliográficas, observações e vivências que emergem no complexo cotidiano escolar e sua cultura própria, a qual compreende um conjunto de regras e normas a serem seguidas e repassadas, instrumentos e dispositivos de controle que assegurem a manutenção da ordem desejada por meio do cumprimento das regras e normas impostas, e práticas docentes que garantam a aplicação e introspecção de tudo isso por parte da comunidade escolar (JULIA, 2001). Tal experiência só foi possível pelo ingresso no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, que teve início em agosto do corrente ano, possibilitando um profunda imersão no cotidiano escolar e sua cultura, nos saberes e fazeres docentes que ocorrem dentro e fora da sala de aula, permeando diferentes turmas de ensino fundamental e analisando como as metodologias e práticas docentes se constituem de diferentes maneiras. Observamos que aulas expositivas, dialogadas e dinâmicas interativas funcionam muito bem com os alunos do 8° ano enquanto que, em turmas de alunos mais novos como os do 6° ano, por exemplo, levar para a sala exemplos práticos e situações do nosso cotidiano são cruciais na busca por resultados positivos, já que se trata de uma turma composta por crianças com muitas dúvidas por causa da sua faixa etária. Diante do exposto, a necessidade daí decorrente em criar novas maneiras, novas formas de se ensinar, usando diferentes métodos, estratégias e todos os recursos que estejam a disposição, demandando, muitas vezes, a ressignificação dos recursos e métodos que a escola possui, vem pouco a pouco se concretizando através de nossa parceria com nosso professor supervisor do Pibid, elaborando dinâmicas, jogos, materiais pedagógicos e alternativos que potencializam o processo ensino aprendizagem dos conteúdos trabalhados. Essa constatação foi possível quando, acompanhando as aulas do professor de ciências responsável, percebemos a necessidade que os educandos exprimiam em expor suas opiniões e ou relatar algum caso ocorrido próximo a eles. A partir disso, surgiu então a ideia de criar um jogo de perguntas e respostas sobre o assunto "drogas" que estava sendo trabalhado naquele momento. Para tal atividade dividimos a turma em grupos e distribuímos para cada um deles duas placas: uma com a palavra verdadeiro e a outra com a palavra falso e nós, pibidianos, fazíamos afirmações relacionadas ao tema proposto, e os alunos então se manifestavam levantando uma das duas placas. E ao final de cada rodada discutíamos o porquê daquele resultado, sempre indagando o motivo da resposta por eles escolhida. Essa foi uma forma que encontramos para conhecer melhor a realidade daqueles adolescentes, suas opiniões acerca de um tema em questão, e possibilitar tocarmos em questões que muitas vezes inquietam os alunos, mas eles não se sentem à vontade para trazer à tona ou são ignorados pelas proposições do livro didático. Ao final tivemos muito sucesso com a atividade e isso só reforçou a importância de se tentar implementar práticas docentes diferenciadas em sala de aula, pois foi a partir desse teste que novas ideias para outras atividades surgiram. Trata-se de uma reflexão oriunda de uma pesquisa que está em seu nascedouro, portanto, sem pretensão de respostas conclusivas até o presente momento, mas que já aponta para um caminho promissor de novas práticas docentes e novos olhares para o processo ensino e aprendizagem. Palavras-chave: práticas docentes, potencializar a aprendizagem, mobilização de saberes. Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e Ousadia. O cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. FORQUIN, Jean-Claude. Saberes escolares, imperativos didáticos e dinâmicas sociais. In: Teoria & Educação, n.5, Porto Alegre: Pannonica Ed., 1993, p. 28 - 49."
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

PRÁTICAS DOCENTES COMO PRINCÍPIO POTENCIALIZADOR DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM [1] Glicimar Breger de Sousa / glicimarbreger1@gmail.com/ Instituto Federal do Espírito Santo [2] Suhênia Carvalho Rosário/ Instituto Federal do Espírito Santo [3] Jaquelini Scalzer/ Instituto Federal do Espírito Santo Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes Agência Financiadora: CAPES Resumo O presente trabalho aborda a importância das práticas docentes como fator impulsionador do processo ensino aprendizagem como parte inerente ao cotidiano do fazer docente. Tendo em vista que tal processo se dá de forma diferente para cada aluno em função de sua dinâmica própria, repleta de particularidades e igualmente complexa, uma questão nos chamou a atenção como estudantes do curso de licenciatura em Ciências Biológicas a partir de nossa imersão no universo escolar: Como os professores constroem suas práticas docentes? Que saberes eles mobilizam para definir o seu fazer desde a preparação das aulas, sua condução do processo ensino aprendizagem, que estratégias e metodologias de ensino usar para obter o melhor resultado? Soma-se a isso a individualidade discente e a cultura escolar e temos aí um grande desafio para o professor, seja ele iniciante, em formação ou detentor de uma vasta experiência. Para nos auxiliar nessa reflexão buscamos nos aprofundar em Tardif (2014) que afirma que os saberes de um professor são uma realidade social materializada através de uma formação, de programas, de práticas coletivas, de uma pedagogia institucionalizada, mas que são também, ao mesmo tempo, os saberes dele. Saberes que estão relacionados a sua identidade pessoal e profissional, com as suas relações com os alunos e os demais sujeitos da comunidade escolar e sua dinâmica cultural própria. Essa mobilização de saberes está intimamente ligada ao saber escolar. Por um longo tempo, a relação dos professores com os saberes que ensinam foi pensada dentro da racionalidade técnica que considerava o professor um mero transmissor de saberes elaborados por outros e cuja capacidade limitava-se a "facilitar" a apreensão do conhecimento científico pelos alunos. Essa perspectiva vem sendo questionada possibilitando uma renovação teórica na abordagem das questões educacionais que, de maneira geral, reconhecem a especificidade e complexidade do campo educacional como objeto de pesquisa, o que implicou uma ressignificação do conceito de cultura que fundamenta a ação educativa. A escola, antes tida como um local de divulgação social da ciência passou a ser um espaço configurador de uma cultura própria (FORQUIN, 1993). 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