Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

ESTUDOS DE ACOPLAMENTO MOLECULAR ENTRE O LIGANTE β-BIXINA E A PROTEÍNA NS1 DO VÍRUS DA DENGUE

Palavra-chaves: DENV, NS1, β- BIXINA, DOCKING MOLECULAR Comunicação Oral (CO) QUÍMICA
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      Atualmente, foram registrados 214.990 casos prováveis de dengue no Brasil com uma incidência de 104,3 casos/100 mil habitantes. A dengue é uma enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos diferentes: DENV1-4. O genoma do DENV possui uma única fase aberta de leitura, codificando uma longa poli proteína, na qual, a mesma é clivada por proteases virais e celulares, gerando três proteínas estruturais: C (capsídeo), prM/M (pré-membrana/membrana) e E (envelope); e sete proteínas não-estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5). Dentre as proteínas do Dengue vírus, destaca-se a glicoproteína não-estrutural NS1, sendo esta a primeira proteína não estrutural com 353 a 354 aminoácidos, atuando na fase precoce da replicação viral, estando envolvida na morfogênese viral, e associada à virulência. A NS1 é a proteína não-estrutural mais conservada apresentando elevado grau de reação cruzada entre os quatro sorotipos do DENV. Entre as diversas técnicas que estão sendo estudadas para o controle do Aedes aegypti, mosquito vetor na transmissão do DENV, encontra-se o desenvolvimento de novas fórmulas à base de princípios ativos de plantas. A Bixina é um carotenoide encontrado na planta Bixa orellana L. mais conhecida no Brasil como urucum, pertencente à família Bixaceae, gênero Bixa. Essa planta evidencia-se por produzir um pigmento avermelhado, retirado de suas sementes, que era constantemente usado pelos índios como protetor (repelente) para pele contra picadas de insetos. Nesta perspectiva, o presente trabalho teve como objetivo identificar a β-bixina, como possível inibidor da proteína viral NS1 do vírus da Dengue tipo I. O presente estudo desenvolveu-se em quatro etapas: (1) Obtenção da estrutura do ligante no repositório ChemIdplus e caracterização do mesmo no software Avogadro e obtenção da proteína NS1 no repositório Protein Data Bank; (2) Preparação do ligante utilizando o campo de força clássico MMFF94; (3) Preparação da proteína para o docking; (4) Docking Molecular proteína-ligante utilizando o software\r\n
      UCSFChimera®. Foram encontradas as menores ligações de Hidrogênio para o complexo ligante-proteína, sendo elas, 2,0 Å no docking molecular RMSD l.b: 1,050 Å; 1,9 Å na 1ª repetição do docking RMSD l.b: 1,488 Å; 1,8 Å na 2ª repetição do docking RMSD l.b: 19,296 Å e 2,2 Å na 3ª repetição do docking RMSD l.b: 1,426 Å. Em que três das quatros ligações se encontram na cadeia E da proteína, destacando assim, a maior afinidade do ligante beta bixina aos resíduos de aminoácidos presentes na cadeia E da proteína NS1 do DENV. A partir de simulações computacionais de modelagem molecular a nível quântico semi-empirico, foi possível identificar o possível sitio de ligação entre a β-Bixina e a proteína do NS1 do DENV, identificando as menores ligações de hidrogênio encontradas com valores de 1,8 Å e 1,9 Å, 2,0 Å e 2,2 Å, que evidenciam a estabilidade do complexo ligante-proteína, que reflete o potencial desse ligante para o desenvolvimento de um novo fármaco, larvicida ou repelente contra a dengue, assim como também contra o seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.
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      UCSFChimera®. Foram encontradas as menores ligações de Hidrogênio para o complexo ligante-proteína, sendo elas, 2,0 Å no docking molecular RMSD l.b: 1,050 Å; 1,9 Å na 1ª repetição do docking RMSD l.b: 1,488 Å; 1,8 Å na 2ª repetição do docking RMSD l.b: 19,296 Å e 2,2 Å na 3ª repetição do docking RMSD l.b: 1,426 Å. Em que três das quatros ligações se encontram na cadeia E da proteína, destacando assim, a maior afinidade do ligante beta bixina aos resíduos de aminoácidos presentes na cadeia E da proteína NS1 do DENV. A partir de simulações computacionais de modelagem molecular a nível quântico semi-empirico, foi possível identificar o possível sitio de ligação entre a β-Bixina e a proteína do NS1 do DENV, identificando as menores ligações de hidrogênio encontradas com valores de 1,8 Å e 1,9 Å, 2,0 Å e 2,2 Å, que evidenciam a estabilidade do complexo ligante-proteína, que reflete o potencial desse ligante para o desenvolvimento de um novo fármaco, larvicida ou repelente contra a dengue, assim como também contra o seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.
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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

Atualmente, foram registrados 214.990 casos prováveis de dengue no Brasil com uma incidência de 104,3 casos/100 mil habitantes. A dengue é uma enfermidade causada por um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos diferentes: DENV1-4. O genoma do DENV possui uma única fase aberta de leitura, codificando uma longa poli proteína, na qual, a mesma é clivada por proteases virais e celulares, gerando três proteínas estruturais: C (capsídeo), prM/M (pré-membrana/membrana) e E (envelope); e sete proteínas não-estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5). Dentre as proteínas do Dengue vírus, destaca-se a glicoproteína não-estrutural NS1, sendo esta a primeira proteína não estrutural com 353 a 354 aminoácidos, atuando na fase precoce da replicação viral, estando envolvida na morfogênese viral, e associada à virulência. A NS1 é a proteína não-estrutural mais conservada apresentando elevado grau de reação cruzada entre os quatro sorotipos do DENV. Entre as diversas técnicas que estão sendo estudadas para o controle do Aedes aegypti, mosquito vetor na transmissão do DENV, encontra-se o desenvolvimento de novas fórmulas à base de princípios ativos de plantas. A Bixina é um carotenoide encontrado na planta Bixa orellana L. mais conhecida no Brasil como urucum, pertencente à família Bixaceae, gênero Bixa. Essa planta evidencia-se por produzir um pigmento avermelhado, retirado de suas sementes, que era constantemente usado pelos índios como protetor (repelente) para pele contra picadas de insetos. Nesta perspectiva, o presente trabalho teve como objetivo identificar a β-bixina, como possível inibidor da proteína viral NS1 do vírus da Dengue tipo I. O presente estudo desenvolveu-se em quatro etapas: (1) Obtenção da estrutura do ligante no repositório ChemIdplus e caracterização do mesmo no software Avogadro e obtenção da proteína NS1 no repositório Protein Data Bank; (2) Preparação do ligante utilizando o campo de força clássico MMFF94; (3) Preparação da proteína para o docking; (4) Docking Molecular proteína-ligante utilizando o software UCSFChimera®. Foram encontradas as menores ligações de Hidrogênio para o complexo ligante-proteína, sendo elas, 2,0 Å no docking molecular RMSD l.b: 1,050 Å; 1,9 Å na 1ª repetição do docking RMSD l.b: 1,488 Å; 1,8 Å na 2ª repetição do docking RMSD l.b: 19,296 Å e 2,2 Å na 3ª repetição do docking RMSD l.b: 1,426 Å. Em que três das quatros ligações se encontram na cadeia E da proteína, destacando assim, a maior afinidade do ligante beta bixina aos resíduos de aminoácidos presentes na cadeia E da proteína NS1 do DENV. A partir de simulações computacionais de modelagem molecular a nível quântico semi-empirico, foi possível identificar o possível sitio de ligação entre a β-Bixina e a proteína do NS1 do DENV, identificando as menores ligações de hidrogênio encontradas com valores de 1,8 Å e 1,9 Å, 2,0 Å e 2,2 Å, que evidenciam a estabilidade do complexo ligante-proteína, que reflete o potencial desse ligante para o desenvolvimento de um novo fármaco, larvicida ou repelente contra a dengue, assim como também contra o seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.

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