Este artigo resulta das minhas experiências vivenciadas como regente do Coral Cantares, situada na Escola de Ensino Médio Integral Tiradentes, no Bairro Novo Juazeiro, em Juazeiro do Norte - CE, mediante o Programa PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), no período que compreende entre Abril e Junho de 2017. O Coral Cantares é constituído por 18 participantes, dentre eles, uma aluna surda. Dessa forma, relato os desafios sonoros apresentados ao incluir-se na estrutura coralística, as LIBRAS. Os alunos do coral envolveram-se neste desafio, a partir de então, todas as músicas trabalhadas eram feitas com a linguagem dos sinais. Assim, além de iniciarmos uma nova forma de vivenciar a música através de sons e gestos, estimulamos a interação social através das LIBRAS. Por tratar-se de alunos que não tinham nenhuma experiência prévia na área da Música, empenhamos nos exercícios de respiração, afinação e timbragem do coro. Houve uma mudança significativa no quesito à musicalidade do coral, e até mesmo, entre os participantes envolvidos. Compreendendo assim, que a linguagem dos sinais é mediadora nesse processo entre som e sinais, voz e surdez, sensibilizando aos ouvintes do Coral Cantares, uma nova forma de vivenciar a música.