No presente texto, refletimos as práticas de avaliação dos professores na Educação Infantil, principiando a investigação de como acontece o planejamento didático, os instrumentos que são utilizados na coleta de dados que fazem parte do processo avaliativo. Tendo como auxílio metodológico a entrevista semiestruturada que possibilitou o diálogo com algumas das problemáticas que envolvem a avaliação nos processos de ensino-aprendizagem. Indagamos até que ponto pode-se avaliar as aprendizagens de uma criança, mesmo que seja no brincar ou nas atividades propostas, será que o objetivo é compartilhar múltiplas aprendizagens ou se trata de um processo comandado por finalidades de um resultado classificatório? Foi possível compreender como vem sendo tratado o Projeto Político Pedagógico, a importância de se repensar os instrumentos avaliativos, as conexões entre o aprender e ser avaliado, a relevância de criar espaços de avaliações democráticas, dando voz às crianças. Analisamos os desafios vivenciados entre a creche e a família, a importância de conhecer os contextos em que as crianças estão inseridas. No que é concernente às relações socioeconômicas defendemos que é preciso ser investigadas pelas creches e pré-escolas, entende-se que as relações sociais não são inerentes aos espaços educacionais, o que não pode é minimizar as potencialidades dos (as) educandos (as), mas devem maximizá-las, partindo do conhecimento prévio que estes trazem. A avaliação embora seja muito discutida, ainda é confundida com procedimentos classificatórios. Foi possível refletir as formas de avaliar por intermédio das fichas e pareceres descritivos propostos pela professora entrevistada, problematizar essas questões teve relevância incalculável no processo de formação da identidade docente.