O desenvolvimento de um indivíduo está sem dúvidas intimamente ligado a educação,
sendo, portanto, fator determinante para a sua formação intelectual, psicológica e afetiva, como
também participa da formação do caráter e do senso de humanidade e social. Por isso a importância de
incluir a todos no mesmo parâmetro, na mesma oportunidade de aprendizado e conhecimento. A
palavra inclusão, significa incluir, em síntese, fazer parte ou participar de. Percebe-se então que
inclusão é o ato de proporcionar aos grupos em situação de vulnerabilidade a oportunidade de
desenvolver de forma igualitária no parâmetro educacional, social e cultural. Neste sentido, o foco
desta pesquisa é sobre a identidade de gênero, transexualidade na adolescência e a educação inclusiva
mediante os direitos humanos, de modo a analisar a necessidade de políticas públicas voltadas ao
tema. Sabe-se que o Brasil é um país considerado de origem patriarcal, culturalmente influenciador da
dominação dos gêneros, ao que se refere a predominância machista sobre o gênero feminino e a
propagação quanto a intolerância da identidade de gênero. As escolas são um marco inicial da
reprodução destes discursos ou comportamentos socioculturais, contribuindo assim para
discriminação, preconceitos e bullying com crianças e adolescentes com identidade de gênero
diferente do sexo biológico, ou seja, transexuais. Destacando a importância da inclusão, ensinando
assim a todos a compreender o outro e a si, doutrinando sobre a tolerância, igualdade e respeito,
mostrando assim que todos somos diferentes, mas que essas diferenças são o elo que nos iguala.