Em uma necessidade de promover inclusão, este trabalho apresenta o processo de desenvolvimento de dois modelos didáticos especializados no sistema nervoso central como recursos de inclusão de seis alunos com deficiência visual: cegos e baixa visão do Instituto Padre Miguelinho, no município de Natal, Rio Grande do Norte. Os materiais reproduzem, de forma tátil, estruturas similares àquelas encontradas nos livros didáticos de Biologia ou projetadas na lousa pelo professor. Neste artigo, descrevem-se a problemática que deu origem à ideia de desenvolver o material e o respectivo processo de desenvolvimento. Apresentamos algumas das comparações com outros materiais já existentes, bem como algumas ilustrações contidas nos livros didáticos e as possibilidades correspondentes de reprodução tátil. Entende-se que, dessa forma, as estruturas confeccionadas, com auxílio de um professor, atendem as necessidades por inclusão escolar de estudantes com deficiência visual no ensino regular, promovendo uma adesão significativa as competências estabelecidas pelos objetivos deste trabalho.