No Brasil a maior parte da produção de petróleo e gás natural ocorre no ambiente offshore, na qual existe plataformas de produção que operam desde a década de 60. Isso significa que boa parte delas estão em processo de desativação, conhecido como descomissionamento. Um risco para a remoção desses ativos é que boa parte estão incrustados com a espécie bioinvasora do coral sol, que tem impacto na população e comunidade nativa marinha do Brasil, além do impacto negativo no âmbito econômico e social. O presente trabalho tem como objetivo tratar do manuseio, controle, e remoção da espécie invasiva do coral sol nos ativos offshore na etapa do descomissionamento, tendo em vista que o coral sol representa um potencial aumento de custos e complicações para o setor petrolífero. Para tanto realizou-se uma revisão da literatura especializada utilizando dados de órgãos da administração pública federal direta, relatórios de pesquisas ambientais, artigos científicos, estudos elaborados por grupos, fundações, confederações e conselhos relacionados à petróleo, gás natural e meio ambiente. A necessidade de identificação de tecnologias, subaquáticas ou sob aquáticas, de controle e/ou erradicação do coral-sol que considerem também a contenção da dispersão e a filtragem do efluente, bem como de empresas no mercado nacional que busquem disponibilizá-las para imediata atuação, são os elementos que tornam o manejo do coral sol na etapa de descomissionamento bem-sucedido. Portanto, qualquer medida de gestão do coral sol deve prever avaliações de custo-benefício envolvendo a valoração dos benefícios dessas atividades e dos passivos que estas determinam.